DONNET-DENHAUT D.D. 8
Quantidade: 18
Utilizador: Aviação Naval
Entrada ao serviço: 1918
Data de abate: 1922
Dados Técnicos:
a. Tipo de AeronaveHidroavião de casco, monomotor com motor instalado na retaguarda dos planos, biplano de revestimento misto (madeira e tela), trilugar de cabina descoberta, destinado a missões de reconhecimento marítimo. Tripulação: 2 tripulantes.
b. Construtor
Donnet-Denhaut / França.
c. Motopropulsor
Motor: 1 motor Lorraine- Dietrich de 8 cilindros em V arrefecidos por líquido, de 160 hp, ou Hispano-Suiza de 8 cilindros em V arrefecidos por líquido, de 200hp.
Hélice: de madeira, de duas pás, de passo fixo, propulsor.
d. Dimensões
Envergadura ……………………16,28 m
Comprimento …………………..10,79 m
Altura ………………………...……3,75 m
Área alar ……………….…..…...60,40 m²
e. Pesos
Peso vazio ………..…….................950 kg
Peso máximo …...….…..............1.558kg
f. Performances
Velocidade máxima …………….140 km/h
Velocidade de cruzeiro …………120 km/h
Tecto de serviço ………………desconhecido
Raio de acção …………………desconhecido
g. Armamento
70 Kg de bombas.
h. Capacidade de transporte
Nenhuma.
Resumo histórico:
Os Donnet-Denhaut eram pequenos hidroaviões de casco, destinados a patrulhamento costeiro e luta anti-submarino. Durante a I Guerra Mundial, a Marinha dos Estados Unidos e da França utilizaram os Donnet-Denhaut D.D. 8 no patrulhamento costeiro e ataque a submarinos.
Foram construídos cerca de 500 destes aparelhos.
Foram construídos cerca de 500 destes aparelhos.
Percurso em Portugal:
Tendo em vista a formação de uma Esquadrilha Expedicionária a África com pessoal e material da Aviação Naval (A.N.), no âmbito das obrigações impostas pela I Guerra Mundial, o oficial de Marinha Sacadura Cabral deslocou-se a França em 1917, para adquirir alguns aviões. Contudo, os aviões adquiridos, entre os quais quatro hidroaviões de casco Donnet-Denhaut D.D. 8, só chegaram a Portugal em 1918, numa altura em que as hostilidades já não justificavam o seu envio para África, acabando por ser colocados no Centro de Aviação Marítima de Lisboa, inaugurado a 1 de Setembro de 1917.
Estes D.D. 8 estavam equipados com motores Lorraine de 160 hp. Seguiu-se a recepção de mais 6, ainda em 1918, estes equipados com motores Hispano-Suiza de 200 hp, aumentando a frota dos D.D. 8 para 10 unidades.
Estes D.D. 8 estavam equipados com motores Lorraine de 160 hp. Seguiu-se a recepção de mais 6, ainda em 1918, estes equipados com motores Hispano-Suiza de 200 hp, aumentando a frota dos D.D. 8 para 10 unidades.
Entretanto, o Governo Português concedeu à França autorização para se instalar em S. Jacinto, nas imediações de Aveiro, local privilegiado para a operação de hidroaviões, nas águas calmas da Ria de Aveiro.
Os franceses chegaram a S. Jacinto em 1 de Abril de 1917, iniciando de imediato a preparação das instalações para poderem assistir e operar os seus 8 hidroaviões Donnet-Denhaut D.D. 8 iguais aos últimos recebidos pela A.N. e, mais tarde, 2 hidroaviões Georges-Levy GL-40.
Com estes aviões, os franceses efectuaram missões de reconhecimento marítimo a partir de S. Jacinto desde Abril de 1917 a 11 de Novembro de 1918, data do Armistício, que encerrou a I Guerra Mundial.
Terminado o conflito, Portugal entrou na posse das instalações, nas quais foi criado o Centro de Aviação Marítima de Aveiro. Foram igualmente entregues os 8 hidroaviões franceses D.D. 8 equipados com motores Hispano-Suiza de 200 hp, já com muito uso.
Destes, 3 nunca chegaram a voar. A A.N. nunca matriculou estes 8 aviões, conservando-lhes as matrículas francesas.
Os D.D. 8 foram retirados de serviço em 1922.
Os franceses chegaram a S. Jacinto em 1 de Abril de 1917, iniciando de imediato a preparação das instalações para poderem assistir e operar os seus 8 hidroaviões Donnet-Denhaut D.D. 8 iguais aos últimos recebidos pela A.N. e, mais tarde, 2 hidroaviões Georges-Levy GL-40.
Com estes aviões, os franceses efectuaram missões de reconhecimento marítimo a partir de S. Jacinto desde Abril de 1917 a 11 de Novembro de 1918, data do Armistício, que encerrou a I Guerra Mundial.
Terminado o conflito, Portugal entrou na posse das instalações, nas quais foi criado o Centro de Aviação Marítima de Aveiro. Foram igualmente entregues os 8 hidroaviões franceses D.D. 8 equipados com motores Hispano-Suiza de 200 hp, já com muito uso.
Destes, 3 nunca chegaram a voar. A A.N. nunca matriculou estes 8 aviões, conservando-lhes as matrículas francesas.
Os D.D. 8 foram retirados de serviço em 1922.
Fontes:
Foto: FAP / AHFA - Força Aérea Portuguesa / Arquivo Histórico da Força Aérea;
Texto: "Aeronaves Militares Portuguesas no Século XX" - Adelino Cardoso - Edição ESSENCIAL, Lisboa, 2000.
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