MACCHI M-18
Quantidade: 6
Utilizador: Aviação Naval
Entrada ao serviço: 27 de Agosto de 1928
Data de abate: 1934
Dados técnicos:
a. Tipo de Aeronave
Hidroavião monomotor de casco, de revestimento misto (fuselagem e casco em madeira e parte das asas revestidas a tela), biplano, com a asa inferior ao nível superior da fuselagem, motor instalado entre as asas, com hélice propulsor, três lugares (dois lado a lado para os pilotos e outro no nariz do avião) em cabinas descobertas, destinado a missões de patrulhamento marítimo. Tripulação: 3 (2 pilotos e observador).
b. Construtor
S. A. Nieuport-Macchi / Itália.
Sob licença: Talleres de Aeronáutica Naval / Espanha.
c. Motopropulsor
Motor: 1 motor Isotta-Fraschini Asso 200, de 6 cilindros em linha arrefecidos por líquido, de 200 hp.
Hélice: de madeira, de duas pás, de passo fixo, propulsor.
d. Dimensões
Comprimento ………….…9,75 m
Altura …………………...…3,25 m
Área alar ………………..45,00 m²
e. Pesos
Peso vazio ………. ….……1.270 kg
Peso máximo…………......1.720 kg
f. Performances
Velocidade máxima………170 km/h
Velocidade de cruzeiro…desconhecido
Tecto de serviço………..5.500 m
Raio de acção ………….1.000 Km
g. Armamento
Uma metralhadora Lewis de 7,7 mm, móvel, instalada no posto do nariz.
h. Capacidade de transporte
500 Kg de carga ou 4 passageiros
Resumo histórico:
Foram entregues ao Centro de Aviação Naval (CAN) de Lisboa, destinados a treinos de tiro e observação. Pelo menos 3 foram, mais tarde, colocados no CAN de Aveiro, dado que se encontram relatos de 1931 que referem a existência de três Macchi M-18 em S. Jacinto.
Resumo histórico:
Desenvolvido a partir dos Macchi M-8 e M-9, o biplano Macchi M-18 foi o primeiro hidroavião de patrulhamento marítimo construído em Itália. O protótipo começou a voar em 1920.
Para além da versão militar, foram construídos cerca de 70 hidroaviões em três versões civis, uma de duplo-comando para instrução e treino, outra para transporte de correio e ainda outra para transporte de passageiros no interior da fuselagem, sentados dois a dois, frente a frente.
Para além da versão militar, foram construídos cerca de 70 hidroaviões em três versões civis, uma de duplo-comando para instrução e treino, outra para transporte de correio e ainda outra para transporte de passageiros no interior da fuselagem, sentados dois a dois, frente a frente.
Percurso em Portugal:
A Aviação Naval (A.N.) adquiriu em 1928 seis hidroaviões de casco Macchi M-18, de produção italiana. Vieram a voar desde Itália, de onde partiram a 27 de Agosto com tripulações da A.N.
Descolaram de Vareze e, depois de escalarem St. Raphael, Barcelona, Cartagena e Cádiz - o que foi um feito notável para a época - chegaram a Lisboa no dia 3 de Setembro de 1928.
A A.N. atribuiu-lhes a numeração de 46 a 51.
Descolaram de Vareze e, depois de escalarem St. Raphael, Barcelona, Cartagena e Cádiz - o que foi um feito notável para a época - chegaram a Lisboa no dia 3 de Setembro de 1928.
A A.N. atribuiu-lhes a numeração de 46 a 51.
Foram entregues ao Centro de Aviação Naval (CAN) de Lisboa, destinados a treinos de tiro e observação. Pelo menos 3 foram, mais tarde, colocados no CAN de Aveiro, dado que se encontram relatos de 1931 que referem a existência de três Macchi M-18 em S. Jacinto.
Pintados em alumínio com o casco a preto, tinham a Cruz de Cristo, sem círculo branco, pintada nas faces exteriores das asas. A bandeira nacional, com escudo, ocupava a totalidade do leme de direcção. A matrícula encontrava-se pintada, em algarismos pretos, em ambos os lados da secção dianteira da fuselagem.
Foram retirados de serviço em 1934.
Foram retirados de serviço em 1934.
Fontes:
Foto: FAP / AHFA - Força Aérea Portuguesa / Arquivo Histórico da Força Aérea;
Plano e Texto: "Aeronaves Militares Portuguesas no Século XX" - Adelino Cardoso - Edição ESSENCIAL, Lisboa, 2000.
Sem comentários:
Enviar um comentário