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DE HAVILLAND DH-60 MOTH
Quantidade:
4
Utilizador:
Aviação Naval
Entrada
ao serviço: 1929
Data
de abate: 1935
Dados técnicos:
a.
Tipo de Aeronave
Avião monomotor terrestre, de trem de
aterragem convencional fixo, com patim de cauda, ou hidroavião monomotor de
flutuadores, biplano com lemes de inclinação só nas asas inferiores, revestido
a tela, bilugar de cabina descoberta, destinado a instrução de pilotagem.
Tripulação:
2 (piloto-instrutor e instruendo).
b.
Construtor
De Havilland Aircraft Co. Ltd.
/ Grã-Bretanha.
c.
Motopropulsor
Motor:
1 motor De Havilland DH Gipsy II, de 4 cilindros em linha arrefecidos por ar,
de 120 hp.
Hélice:
de madeira, de duas pás, de passo fixo.
d.
Dimensões
Envergadura
…………….9,15 m
Comprimento
……………7,44 m
Altura
………………..……2,82 m
Área
alar ………………..32,90 m²
e.
Pesos
Peso
vazio ……….. ………408 kg
Peso
máximo…………......636 kg
f.
Performances
Velocidade
máxima…….…168 km/h
Velocidade
de cruzeiro…...140 km/h
Tecto
de serviço……..…..5.400 m
Raio
de acção …………..…510 Km
g.
Armamento
Sem
armamento.
h.
Capacidade de
transporte
Eventualmente, um passageiro.
Em 1925, a De Havilland concretizou o projecto de um avião
de instrução elementar designado por DH-60 Moth, que se tornou célebre através
da evolução dos modelos seguintes, dos quais o mais divulgado foi o De
Havilland DH-82 Tiger Moth.
O protótipo do modelo inicial, equipado com um
motor Cirrus III de 90 hp, voou pela primeira vez em 22 de Fevereiro de 1925.
Dois anos depois voava o segundo protótipo, o De Havilland Dh-60G Moth, equipado com motor DH Gipsy II Major, de 120 hp. As referências ao DH-60 levam a crer que não obteve muito sucesso fora da área dos aeroclubes, talvez porque foi literalmente abafado pelos excelentes DH-82 Tiger Moth, que começaram a voar em 1931.
Dois anos depois voava o segundo protótipo, o De Havilland Dh-60G Moth, equipado com motor DH Gipsy II Major, de 120 hp. As referências ao DH-60 levam a crer que não obteve muito sucesso fora da área dos aeroclubes, talvez porque foi literalmente abafado pelos excelentes DH-82 Tiger Moth, que começaram a voar em 1931.
Os DH-60 Moth foram os primeiros aviões a realizar a
ligação aérea entre a Grã-Bretanha e a Índia. No dia 16 de Novembro de 1926,
dois DH-60 Moth descolaram de Londres, tendo aterrado em Karachi no dia 8 de
Janeiro de 1927, depois de percorrerem 8.700 Km.
Ainda que fossem basicamente
aviões terrestres, os De Havilland DH-60 Moth podiam ser facilmente transformados em hidroaviões, substituindo as rodas por flutuadores.
Percurso em Portugal:
Em 1929, a Aviação Naval (A.N.) recebeu quatro hidroaviões
de flutuadores De Havilland DH-60G Moth, com os números de construtor de 1191 a
1194. Foi-lhes atribuída a numeração da A.N. de 52 a 55. Foram entregues ao
Centro de Aviação Naval (CAN) de Aveiro e utilizados na instrução de pilotagem.
Depois de sucessivos acidentes, os quatro DH-60G Moth foram reconstruídos nas
oficinas do CAN de Aveiro, saindo dotados de trem de aterragem de rodas,
oportunamente adquiridos à De Havilland.
Pintados em alumínio, ostentavam a
Cruz de Cristo, sem círculo branco, nos lados exteriores das asas superiores e
inferiores e a bandeira nacional, com escudo, em toda a superfície do leme de
direcção. Apresentava também, entre a cabina dianteira e os painéis do motor, o
distintivo do construtor. Os flutuadores apresentavam a parte inferior pintada
a preto.
Quando equipados com flutuadores tinham a matrícula pintada
a meio da fuselagem, em algarismos pretos. Depois de equipados com rodas, a
inscrição da matrícula foi retirada, passando a apresentar no mesmo lugar, um
emblema com uma narceja (ave) amarela sobre círculo azul.
É provável que os números de matrícula tenham sido colocados nos lados da fuselagem, sob os estabilizadores horizontais.
É provável que os números de matrícula tenham sido colocados nos lados da fuselagem, sob os estabilizadores horizontais.
Os De Havilland DH-60G Moth foram retirados do serviço da
A.N. em 1935.
Fontes:
Imagem 1: FAP / AHFA - Força Aérea Portuguesa / Arquivo Histórico da Força Aérea;
Imagem 2: Cortesia de Richard Ferriere - 3 vues;
Imagem 2: Cortesia de Richard Ferriere - 3 vues;
Texto: "Aeronaves Militares Portuguesas no Século XX" - Adelino
Cardoso - Edição ESSENCIAL, Lisboa, 2000.
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