JUNKERS K43-W
Quantidade:
5
Utilizador:
Aviação Naval
Entrada
ao serviço: 1933
Data
de abate: 1941
Dados técnicos:
a.
Tipo de Aeronave
Avião mono-motor terrestre, de trem de
aterragem convencional fixo, com patim de cauda, ou hidroavião de flutuadores,
revestimento metálico em chapa corrugada, cabina de pilotagem descoberta e
compartimento dos restantes tripulantes no interior da fuselagem, destinado a
missões de reconhecimento e bombardeamento ligeiro. Tripulação: 4 (2 pilotos, navegador
e observador).
b.
Construtor
A.
B. Flygindustri / Suécia.
c.
Motopropulsor
Motor:
1 motor Armstrong-Siddeley Panther, de 14 cilindros em dupla estrela
arrefecidos por ar, de 510 hp.
Hélice:
metálico, de duas pás, de passo fixo.
d.
Dimensões
Envergadura
……………17,76 m
Comprimento
………..…11,14 m
Altura
…………………...…3,85 m
Área
alar ………………..43,00 m²
e.
Pesos
Peso
vazio ………. ……desconhecido
Peso
máximo…………......4.225 kg
f.
Performances
Desconhecido
g.
Armamento
2
metralhadoras de 7,9 mm, móveis, uma no posto
Dorsal
e outra no posto ventral; 190 kg de bombas
Transportadas
sob as asas (2 de 50 kg e 6 de 15 kg).
h.
Capacidade de
transporte
Desconhecido.
Resumo histórico:
Os Junkers K43 eram a versão
militar dos modelos Junkers W33 e W34, que foram construídos a partir de 1926.
Devido ao estipulado no Armistício da I Guerra Mundial, que proibia a Alemanha de construir qualquer material de guerra, os Junkers K43 foram construídos na Suécia, nas versões de aviões terrestres e de hidroaviões de flutuadores. Os militares alemães utilizaram estes mono-motores como aviões de reconhecimento e de bombardeamento ligeiro.
Devido ao estipulado no Armistício da I Guerra Mundial, que proibia a Alemanha de construir qualquer material de guerra, os Junkers K43 foram construídos na Suécia, nas versões de aviões terrestres e de hidroaviões de flutuadores. Os militares alemães utilizaram estes mono-motores como aviões de reconhecimento e de bombardeamento ligeiro.
Percurso em Portugal:
A Aviação Naval (A.N.)
recebeu cinco hidroaviões de flutuadores Junkers K43-W, fornecidos em 15 de
Dezembro de 1932.
Chegaram a Portugal em Janeiro de 1933. Foram os primeiros aviões da A.N. inteiramente revestidos a metal. Tinham a designação de fábrica Junkers K43-Wfy e os números 2716 a 2730. A A.N. atribuiu-lhes as matrículas de 56 a 60 e colocou-os inicialmente no Centro de Aviação Naval (CAN) do Bom Sucesso, em Lisboa. Mais tarde, os hidroaviões com os números 56, 57, 58 e 60 foram transferidos para o CAN de S. Jacinto, Aveiro.
Chegaram a Portugal em Janeiro de 1933. Foram os primeiros aviões da A.N. inteiramente revestidos a metal. Tinham a designação de fábrica Junkers K43-Wfy e os números 2716 a 2730. A A.N. atribuiu-lhes as matrículas de 56 a 60 e colocou-os inicialmente no Centro de Aviação Naval (CAN) do Bom Sucesso, em Lisboa. Mais tarde, os hidroaviões com os números 56, 57, 58 e 60 foram transferidos para o CAN de S. Jacinto, Aveiro.
Foram utilizados em missões
de fotografia aérea, reconhecimento e instrução de pilotos. Três destes
hidroaviões (58, 59 e 60), realizaram pela primeira vez, e em voo de grupo, o
circuito Lisboa - Funchal - Ponta Delgada - Horta - Ponta Delgada - Funchal -
Porto Santo - Lisboa. Partiram de Lisboa no dia 30 de Junho de 1935,
regressando no dia 31 de Julho.
Estes aviões encontravam-se
inteiramente pintados de alumínio, com a secção da fuselagem junto do motor e
os flutuadores a preto. Ostentavam a insígnia da Cruz de Cristo, sobre círculo
branco, em ambos os lados das asas e a bandeira nacional, com escudo, cobrindo
todo o leme de direcção. A matrícula geral da A.N. estava pintada em pequenos
algarismos pretos na parte superior do estabilizador vertical e o número
individual do tipo de avião (1 a 5) na fuselagem, junto ao motor, em grandes
algarismos também pretos.
Os K43-W do CAN de S.
Jacinto, pelo menos os números 56, 57 e 58, apresentavam nos lados da fuselagem
um pato negro com gola amarela em voo, enquanto que os do CAN de Lisboa
apresentavam um pinguim negro transportando uma bomba azul.
Os Junkers K43-W da A.N.
foram retirados do serviço em 1941.
Foto: FAP / AHFA - Força Aérea Portuguesa / Arquivo Histórico da Força Aérea;
Plano e Texto: "Aeronaves Militares Portuguesas no Século XX" - Adelino
Cardoso - Edição ESSENCIAL, Lisboa, 2000.
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