CAPRONI Ca-113
Quantidades: 1
Utilizador: Aeronáutica Militar
Entrada ao serviço: 1934
Data de abate: 1940 (?)
Dados Técnicos:
a. Tipo de Aeronave
Avião monomotor terrestre, de trem de aterragem convencional fixo, com patim de cauda, com as rodas protegidas por carenagens aerodinâmicas, biplano, revestido a tela, monolugar ou bilugar de cabina descoberta, concebido para acrobacia aérea. Tripulação: 1 (piloto).
b. Construtor
Società Italiana Caproni / Itália.
c. Motopropulsor
Motor: 1 motor Armstrong-Siddeley Lynx IV, de 7 cilindros radiais arrefecidos por ar, de 370 hp.
Hélice: Em madeira, de duas pás, de passo fixo.
d. Dimensões
Envergadura …………. 10,49 m
Comprimento …..….……7,28 m
Altura………….…...……..2,71 m
Área alar ……….….…. 26,68 m²
e. Pesos
Peso vazio……………..….…. 1.100 kg
Peso máximo……….……. … 1.396 kg
f. Performances
Velocidade máxima …………..298 Km/h
Velocidade de cruzeiro …….…249 Km/h
Tecto de serviço ……….….…7.380 m
Raio de acção ………………Desconhecido
g. Armamento
Sem armamento.
h. Capacidade de transporte
Nenhuma.
Resumo histórico:
Os Caproni Ca-113 eram aviões bi-lugares, especialmente concebidos para a instrução de acrobacia aérea, utilizados por civis e militares. Alguns foram construídos em versão monolugar.
Foi num Caproni Ca-113 monolugar que o piloto italiano Mário di Bernardi obteve a vitória do Cleveland Air Race, em 1931. Outro destes aviões bateu o recorde do mundo de altitude em 11 de Abril de 1934, ao atingir 14.433 m.
Percurso em Portugal:
Em 1934 a Aeronáutica Militar (AM) adquiriu um biplano Caproni Ca-113 para acrobacia, destinado ao capitão Plácido de Abreu, detentor de vários troféus internacionais de acrobacia aérea, entretanto falecido num desastre ocorrido quando participava em mais um concurso internacional.
O avião ficou à carga da Escola Militar de Aeronáutica (EMA), em Sintra, sendo distribuído a outro excelente piloto, o capitão Costa Macedo (mais tarde Chefe do Estado-Maior da FAP), que o utilizou de forma brilhante em numerosas exibições, até cerca de 1940.
Este avião, que a AM não atribuiu qualquer matrícula, foi baptizado de «Farfalla» (borboleta). Quanto à pintura, sabe-se que não cumpria o padrão utilizado na época nos aviões da AM. A bandeira nacional, com escudo, estava presente na cauda, com o estabilizador vertical totalmente pintado de verde, o leme de direcção de encarnado e o escudo na separação de ambos. É provável que ostentasse a insígnia da Cruz de Cristo nas asas.
Foi retirado de serviço por volta de 1940.
Foi retirado de serviço por volta de 1940.
Imagens: FAP / AHFA - Força Aérea Portuguesa / Arquivo Histórico da Força Aérea;
Plano e Texto: "Aeronaves Militares Portuguesas no Século XX" - Adelino Cardoso - Edição ESSENCIAL, Lisboa, 2000.
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