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CESSNA 401
Quantidade:
1
Utilizador:
Força Aérea
Entrada
ao serviço: 1968
Data
de abate: 1974
Dados técnicos:
a.
Tipo de Aeronave
Avião bimotor terrestre, de trem de aterragem triciclo retráctil, mono-plano de asa baixa, revestimento metálico, cabina integrada na fuselagem, destinado ao transporte ligeiro de passageiros. Tripulação: 1 (piloto).
b.
Construtor
Cessna
Aircraft Corp. / USA.
c.
Motopropulsor
Motores: 2 motores Continental TS-10-520E, de 6 cilindros horizontais arrefecidos por
ar, de 340 hp.
Hélices:
metálicos, de três pás, de passo variável e posição de bandeira.
d.
Dimensões
Envergadura...................12,14
m
Comprimento…..............10,28
m
Altura………….…........... 3,55
m
Área
alar..................…..18,27 m²
e.
Pesos
Peso
vazio……………......1.698 Kg
Peso
máximo..................2.860 Kg
f.
Performances
Velocidade
máxima …….......420 Km/h
Velocidade
de cruzeiro..........386 Km/h
Tecto
de serviço ………......7.980 m
Raio
de acção...................1.490 Km
g.
Armamento
Nenhum.
h.
Capacidade de transporte
6
a 8 passageiros.
Resumo histórico:
O Cessna 401 foi concebido para o transporte e seis a oito passageiros, tendo
em vista o mercado de executivos.
Tal como outros modelos da série
400 da fábrica Cessna, era um bimotor de asa baixa com os depósitos de
combustível colocados nas pontas das asas.
O protótipo realizou o primeiro
voo em Agosto de 1968, tendo a produção terminado em 1973, depois de
construídos cerca de 400 exemplares.
O reduzido número de exemplares
produzidos deve estar relacionado com o desenvolvimento simultâneo do Cessna
402, mais versátil e com capacidade para oito a dez passageiros, cujas versões,
a partir de 1971, passaram a ser designadas como Cessna 402A Utililiner e Cessna
402B Businessliner.
Percurso em Portugal:
Entre 1968 e 1974 voou em
Moçambique um avião Cessna 401 com as insígnias da Força Aérea Portuguesa
(FAP), em condições fora do comum.
A pintura nada tinha a ver com a
usada pela FAP: a parte superior da fuselagem a branco e a parte inferior a
azul escuro, com a separação ao nível da junção das asas. A mesma pintura estava
aplicada às asas, com o extra-dorso em branco e o intra-dorso em azul.
A insígnia da Cruz de Cristo,
sobre círculo branco orlada por estreito aro a azul escuro, estava unicamente
colocada nos lados da fuselagem. Os lados do estabilizador vertical apresentavam
o rectângulo com as cores nacionais, sem escudo, com os algarismos pretos da
matrícula por cima, sendo o único lugar onde esta se encontrava.
Sem qualquer razão plausível ostentava a matrícula FAP 3406, que era a repetição de uma matrícula já atribuída a um Dornier Do-27 recebido entre 1961 e 1962.
Sem qualquer razão plausível ostentava a matrícula FAP 3406, que era a repetição de uma matrícula já atribuída a um Dornier Do-27 recebido entre 1961 e 1962.
Este Cessna nunca esteve
atribuído a qualquer unidade da FAP. Presume-se que era propriedade de um
empresário local que trabalhava para o Governo Português. A confirmar-se esta
presunção, este avião operava normalmente com a sua verdadeira matrícula civil,
provavelmente CR-MFZ, só utilizando o visual de avião militar português em
ocasiões muito especiais.
O seu rasto perde-se em 1974,
coincidindo com o fim da Guerra do Ultramar.
Fontes:
Imagem 1: FAP / AHFA - Força Aérea Portuguesa /
Arquivo Histórico da Força Aérea;
Imagem 2: Cortesia de aviastar.org;
Imagem 2: Cortesia de aviastar.org;
Texto: "Aeronaves Militares Portuguesas no
Século XX" - Adelino Cardoso - Edição ESSENCIAL, Lisboa, 2000.
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