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02 julho 2014

Coreia do Sul

대한민국

大韓民國

(Daehan-Minguk)

República da Coreia


Bandeira
Brasão de Armas




















Localização:
Ásia, Ásia Oriental (ou Leste Asiático)


Origem / Pequeno resumo histórico:
Etimologia - No idioma coreano, a Coreia do Sul é chamada de Daehan Min-guk (em coreano: 대한민국, Hanja: (grande) (Han, nome em chinês) 民國 (povo, nação), literalmente "O grande povo de Han" ou "A grande nação de Han") Hanguk em sua forma curta (한국, "País de Han", utilizado para referir-se à Coreia como um todo) o Namhan (남한;南韓, "A nação do sul", para se referir à Coreia do Sul especificamente). O nome Han é datado das antigas Confederações Samhan da era dos Três Reinos da Coreia. Em português, assim como na maioria das línguas ocidentais, a nação é muitas vezes referida como Coreia. Esta palavra deriva da Dinastia Goryeo, a qual adoptou o seu nome em referência ao antigo Reino de Koguryŏ.

História - A Coreia (em coreano, Hankunk) foi povoada pela primeira vez, no paleolítico, pelas tribos Tungus, cuja identidade cultural viria a marcar profundamente o território. As amostras de cerâmica mais antigas encontradas na Coreia datam de 8000 a.C., e o período Neolítico começou antes de 6000 a.C., seguido pela Idade do Bronze, por volta de 2500 a.C. A história da Coreia tem o início ligado à legendária dinastia de Tangun, cujo primeiro rei governou a partir do ano 2333 a.C. Esse primeiro reino, com capital em Pyongyang, durou 12 séculos e dele se conservam alguns monumentos, altares e túmulos.Chegou ao fim em 1122 a.C., após a invasão chinesa que, encabeçada por Kija, estendeu-se por toda a península coreana até parte da Manchúria (nordeste da China).
     O reino de Kija ficou conhecido com o nome de Choson ("sossego da manhã", "terra tranquila" ou "bela manhã"), chegando a se estender da península até a Manchúria. Kija foi sucedido por monarcas coreanos, como Yi Pyong-do, até que um de seus descendentes foi derrotado pelo usurpador Wiman, em 194 a.C.
     Em 57 a.C. foi fundado o reino de Silla, no sudeste da península, e, em seguida, surgiram os reinos de Koguryo (Kogurio ou Goguryeo), no norte e o de Paikche (Paekche), no sudoeste. Na costa sul existia um quarto Estado, chamado Kaya. Durante o Século IV o budismo alcançou a Coreia. Nesse período histórico, conhecido como o período dos três reinos, ocorreram diversos conflitos pelo domínio da península. Os três reinos competiam entre si, económica e militarmente
     No Século XIX, a Coreia tornou-se objecto de intensa rivalidade entre a Rússia e o Japão. Aberta ao comércio japonês em 1876, foi envolvida nas guerras sino-japonesas (1894-1895), sendo-lhe garantida a independência em 1895 pelo Tratado de Shimonoseki, o suficiente para que virasse campo de batalha durante a guerra Russo-Japonesa (1904-1905). Em 1905, o Japão, que eliminara os Qing na Coreia (1895), forçou a Coreia a assinar o Tratado de Eulsa, transformando o país num protectorado japonês. Em 1910, as tropas japonesas ocuparam a Coreia, transformando-a em colónia, embora o tratado não fosse considerado juridicamente válido.
     A partir da anexação, a sociedade e os costumes coreanos modificaram-se profundamente, a indústria e a economia integraram-se por completo no sistema de produção japonesa e verificou-se um acelerado processo de expansão. O japonês tornou-se a língua oficial e as tropas de ocupação sufocaram todas as tentativas de rebelião.
     A reacção nacionalista foi tímida e demorada, até que em 1 de Março de 1919, centenas de milhares de coreanos manifestaram-se contra a dominação nipónica. As autoridades japonesas responderam com violência. Cerca de 23.000 pessoas morreram ou foram feridas e efectuaram-se quase cinquenta mil detenções. Formou-se um governo coreano no exílio, com sede em Xangai, com o apoio expresso do governo americano.
     Ainda que a ocupação japonesa perdurasse até o fim da Segunda Guerra Mundial, desde a Declaração do Cairo, de 1943, assinada pelas potências aliadas e a China, estava prevista a independência da Coreia, com o propósito de acertar a rendição das tropas japonesas. O governo no exílio transferiu-se para Chongjin, enquanto tropas coreanas lutavam contra o Japão ao lado de chineses nacionalistas e comunistas.
     Pouco antes do fim da guerra no Pacífico, na Conferência de Potsdam de 1945, os aliados, junto com a União Soviética, reafirmaram o que havia sido decidido no Cairo. Em 12 de agosto, os soviéticos invadiram o norte da Coreia, alcançando o paralelo 38. Com o final da guerra, a Coreia foi dividida em zonas de ocupação. A parte setentrional ficou submetida à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, que impôs ao território sua organização comunista. Ao sul do paralelo 38 N, a reconstrução, em bases capitalistas, foi organizada pelos Estados Unidos.
     Em 1947, uma equipa de especialistas enviada pela Organização das Nações Unidas (ONU) redigiu um relatório em que aconselhava o começo de um processo de reunificações nacional, a que a União Soviética se opôs. Em Agosto de 1948 fundou-se a República da Coreia (Coreia do Sul). O seu presidente, Syngman Rhee, pretendia ter jurisdição sobre todo o país, mas um mês depois foi proclamada em Pyongyang a República Popular Democrática da Coreia (Coreia do Norte), governada por Kim Il Sung, herói da resistência à ocupação japonesa.
     Graves tensões internas e planos de reunificação e levaram à invasão do sul pelo norte comunista e ao início da Guerra da Coreia (1950-1953), que sofreu pesada intervenção das Nações Unidas e dos EUA, apoiando a Coreia do Sul, e da China Comunista, apoiando a Coreia do Norte. O Tratado de Panmunjon, celebrado em 1953, veio colocar um fim à guerra, sem que nenhuma das partes saísse vencedora. A restauração da paz devolveu a fronteira ao limite anterior à guerra, mas as tensões permaneceram, até um acordo assinado pelos dois governos em Julho de 1972, marcando as bases para uma possível reunificação no futuro. Nesse mesmo ano, ambos foram admitidos na ONU.
     A Coreia do Sul desenvolveu até 1985, ano de eleições legislativas, um sistema político autoritário e repressivo, abalado por golpes de Estado e manifestações populares. Actualmente, está numa fase de liberalização, crescimento económico e expansão, com a sua imagem reforçada pela organização do Mundial de Futebol de 2002, com boas prestações da sua selecção nacional e com as tentativas de aproximação à Coreia do Norte.
     Em 2003, Roh Moo Hyun tornou-se Presidente da República, sucedendo-se Kim Dae-jung. Actualmente, Park Geun-hye governa o país.
     Em 1990, o diálogo entre as duas Coreias para a reunificação passou a ter avanços significativos. Entretanto, em 1993, a possibilidade de a Coreia do Norte fabricar armamento nuclear provocou tensão entre os dois países. Em 2000, ocorreu a primeira reunião dos chefes de Estado da Coreia do Sul e da Coreia do Norte, em que se discutiu a reunificação dos países.


Cultura:
     A Coreia do Sul partilha a sua cultura tradicional com a vizinha Coreia do Norte. Entretanto, as duas Coreias desenvolveram formas distintas e contemporâneas em suas culturas, especialmente quando a península foi dividida em 1945, após o término da Segunda Guerra Mundial. Ainda que a cultura da Coreia tenha sido tradicionalmente influenciada pela vizinha China, historicamente o país tem conseguido desenvolver uma identidade cultural única e distinta dos outros países. O Ministério da Cultura e do Turismo promove as actividades tradicionais e as formas de cultura modernas através de programas de financiamento e de educação.

Arte - A arte coreana é fortemente influenciada pelo budismo e confucionismo. Entre as artes plásticas mais desenvolvidas encontram-se a pintura, a caligrafia e a cerâmica. A pintura coreana é muito antiga — o Mural de Goguryeo, ainda preservado, data da época dos três reinos, ainda que esta arte tenha alcançado o seu máximo apogeu durante a Dinastia de Goryeo. A maioria destas obras são de temática religiosa, e o paisagismo desenvolveu-se durante o esplendor, no período da dinastia Joseon. A caligrafia desenvolveu-se ao mesmo tempo que a pintura e outras artes cénicas, pois antes da invenção do alfabeto coreano (o hangul), utilizava-se a escrita chinesa.
     A cerâmica e a escultura foram duas das artes plásticas mais antigas praticadas em território coreano, já que há exemplos delas desde o Neolítico (6.000 – 1.000 a.C.). Quando o budismo se tornou uma das principais religiões da Coreia, multiplicou-se a produção de estátuas de Buda em todos os ateliers artesanais do país. Posteriormente, a cerâmica criada na época da dinastia Goryeo era cor de jade e, desde o Século XIV, a forma mais comum de decorar as vasilhas era através de gravuras em tons azulados com um fundo branco.
     Em 1993 o governo fundou a "Escola Integral de Arte da Coreia", a qual tem como objectivo promover a educação artística de alto nível. A escola ministra cursos de teatro, pintura, dança, cinema e escultura. Existem também outros organismos privados, como o "Centro de Arte de Seul" e o "Centro de Arte LG", que difundem a arte e a cultura nacionais e estrangeiras, nomeadamente levando ao país produções estrangeiras de grande prestígio.

Arquitectura - A arquitectura pré-moderna da Coreia pode ser dividida em dois estilos principais: aquela que é utilizada nas estruturas de palácios e templos e a utilizada nas casas comuns das pessoas (a qual apresenta variações locais). Os antigos arquitectos adoptaram um sistema de suporte que se caracteriza por telhados de palha e pisos simples denominados ondol. As classes altas construíam casas altas com telhados feitos de telhas normais. Todavia há muitos sítios, como as aldeias folclóricas de Hahoe, Yangdong e Coreia, onde se conserva a arquitectura tradicional do país.
     A arquitectura tradicional coreana utiliza a técnica tradicional do Dancheong, caracterizada pela selecção de cores que era usada para cobrir as construções dos antigos reinos coreanos, nomeadamente as pinturas murais dos antigos túmulos reais: o vermelho, azul, amarelo, branco e preto. Estas cores foram utilizadas pelas suas propriedades especiais ante os fenómenos naturais, como o vento, sol, chuva e calor.

Literatura - a literatura coreana é dividida em clássica e moderna. A primeira abrange todas as obras escritas antes e durante o reinado da dinastia Joseon. A maioria foi escrita usando o alfabeto chinês, pelo que vários autores consideram que a verdadeira literatura coreana é contemporânea do surgimento ao alfabeto hangul. Estas obras narram histórias épicas, lendas e tradições dos antigos coreanos, além de servirem como registros históricos, com crónicas dos reis de dinastias anteriores.
     Ki Man-jung, Heo Gyung, Park Ji-won e Yi Eok são alguns dos autores mais destacados da época, enquanto que Gu-unmong, Hong Gil-dong Jeon e Hojil são algumas das obras escritas por eles.
     A literatura moderna da Coreia do Sul se refere a todas as obras escritas e publicadas depois do Século XX. O romance coreano só ganhou importância neste período e e frequentemente eram tratados temas históricos para a sociedade coreana, como a ocupação japonesa, a Segunda Guerra Mundial e a Guerra da Coreia. Assim como no cinema e em outros meios de comunicação, a literatura foi censurada pelos regimes ditatoriais que governaram o país entre as décadas de 1970 e 1980. Entre os escritores sul-coreanos mais destacados encontram-se Yi Munyol, Yong-Tae Min, Lee Cheong-jun e Park Gyeong-ri. Esta última foi autora de uma série de livros chamada Toji, que é considerada como uma das obras mais importantes da literatura coreana, tendo sido incluída na colecção de obras representativas da UNESCO.

Música e Cinema - A partir da divisão da península, a música passou a ser dividida em dois tipos: a música tradicional e/ou folclórica e a música moderna. A dança tradicional coreana, chamada Hanguk Eumak, desenvolveu-se de diferentes formas ao longo dos séculos, cumprindo um importante papel nas cerimónias e eventos. As primeiras formas de música e dança coreanas são datadas da época dos três reinos, nas quais se chegaram a utilizar mais de trinta instrumentos musicais diferentes. A música coreana dividia-se em vários géneros, segundo a sua utilidade: o muak era utilizado em rituais, o talchum nas danças com máscaras, o nongak era utilizado pelos agricultores e o minyo pelo povo em geral.
     A música coreana moderna, denominada K-Pop, caracteriza-se pelo uso de canções do género pop misturada com elementos da música folclórica da Coreia do Sul. Outros géneros com grande audiência no país são o R&B, o hip hop e a música electrónica. Vários intérpretes e grupos musicais naturais do próprio país, dando destaque aos artistas da gravadora SM Entertainment, têm procurado atravessar as fronteiras e serem aceites pelo público de outros países asiáticos, como a China, Japão, Taiwan e Hong Kong.
     O cinema coreano tem obtido vários êxitos a nível internacional, ainda que não goze de tanta popularidade como, por exemplo, o da Índia e o do Japão. O primeiro filme totalmente produzido no país foi "A vingança honrada", dirigido por Kim Do-san em 1919. Depois deste, foram gravados vários outros filmes que tiveram algum êxito no país, embora o desenvolvimento da indústria cinematográfica tenha ocorrido somente após a Guerra da Coreia (1950-1953).
     Desde então, e até 1972, o cinema coreano viveu sua chamada "era de ouro", onde os filmes expressavam de forma livre as opiniões políticas e sociais do povo. Durante a década de 1980 a repressão à liberdade de expressão realizada durante o governo de Park Chung-hee provocou a diminuição da produção dos filmes no país, e a indústria cinematográfica perdeu importância. Nos últimos anos, vários filmes, directores e actores da Coreia do Sul conseguiram obter o reconhecimento internacional obtendo prémios em festivais, como o de Cannes.

Gastronomia - A cozinha coreana, hanguk yori (한국요리, 韓國料理), ou hansik (한식, 韓食), tem evoluído através de séculos de mudanças sociais e políticas. Os ingredientes e pratos variam conforme a cultura de cada província. Existem muitos pratos regionais significativos que têm proliferado com diferentes variações em todo país. A cozinha da corte real coreana chegou a reunir todas as especialidades regionais únicas para a família real. Por muito tempo, o consumo de alimentos foi regulado por uma série de modos e costumes, tanto para os membros da família real, quanto para os camponeses coreanos.
     A cozinha coreana baseia-se em arroz, talharins, tofus, verduras, peixes e carnes. A comida tradicional coreana se caracteriza pelo número de acompanhamentos, banchan (반찬), que são servidos junto com o arroz de grão curto fervido. Cada prato é acompanhado por numerosos banchan. Entre os pratos tradicionais mais consumidos estão o bulgogi, o bibimbap e o galbi.
     O chá é uma parte importante da gastronomia nacional, e a cerimónia do chá é uma das tradições mais arreigadas da população. Os chás do país são preparados com cereais, ervas medicinais, sementes e frutos. As bebidas alcoólicas são feitas a partir dos cereais desde antes do Século IV. Entre os principais licores sul-coreanos, encontram-se o takju (não refinado), o cheongju (medicinal) e o soju (licor destilado). O takju é a base para a fabricação de outras bebidas regionais, aumentando ou diminuindo o tempo de fermentação.

Desporto - A arte marcial do taekwondo é originária da Coreia. Outras artes marciais sul-coreanas incluem o hapkidô, o haidong_gumdo, o taekkyeon, o tangsudo e o kuk sool won.
     O basebol foi introduzido na Coreia em 1905 e desde então converteu-se num dos desportos mais populares do país. Estabelecida em 1982, a Organização Coreana de Basebol foi a primeira liga profissional desportiva do país. A equipa sul-coreana finalizou o Clássico Mundial de Basebol de 2006 em terceiro lugar, em segundo na edição de 2009 e em 2008 ganhou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim.
     Os Jogos Olímpicos de Verão de 1988 decorreram em Seul, tendo a Coreia do Sul alcançado o quarto maior número de medalhas, sendo 12 de ouro, 10 de prata e 11 de bronze. O país obtém regularmente bons resultados no tiro com arco, ténis de mesa, badminton, patinagem de velocidade de pista curta, andebol, hóquei no gelo, basebol, judo, patinagem no gelo, taekwondo e halterofilismo.
     A Coreia do Sul tem obtido mais medalhas nos Jogos Olímpicos de Inverno em comparação com os outros países asiáticos. Nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2010, em Vancouver, o país ganhou 14 medalhas (seis de ouro, seis de prata e duas de bronze), o que elevou para 45 o número total de medalhas ganhas (vinte e três de ouro, quatorze de prata e oito de bronze).
     A Coreia acolheu por duas vezes os Jogos Asiáticos — em 1986 em Seul e em 2002 em Busan — e a edição de 2014 irá decorrer em Incheon.
     Juntamente com o Japão, foi sede da Copa do Mundo de 2002, onde a sua selecção se sagrou a primeira equipa da Confederação Asiática de Futebol a chegar às meias finais. Entre outros grandes eventos desportivos internacionais que decorreram na Coreia do Sul destacam-se os Jogos Asiáticos de Inverno de 1999, em Gangwon, a Universíada de Inverno de 1997, em Muju e Jeonju, e a Universíada de Verão de 2003, em Daegu.
     Em 2010 realizou-se o primeiro Grande Prémio da Coreia do Sul em Fórmula 1, no Circuito Internacional da Coreia, em Yeongam. Em 2011 realizou-se na Coreia do Sul o Campeonato Mundial de Atletismo, em Daegu. Em 2011 ficou decidido que o condado de Pyeong Chang será a sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2018.


Principais recursos naturais:
Carvão antracite, tungstênio, minério de ferro, calcário, caulim, e grafite.


Datas comemorativas:
  • Dia do Movimento da Independência - 1 de Março - Celebra a data da Declaração da Independência, do Japão, em 1919;


  • Dia da Libertação - 15 de Agosto - Celebra a libertação do Japão, em 1945;


  • Dia Nacional da Fundação da República da Coreia do Sul - 3 de Outubro - Celebra, por tradição, a data da fundação da Dinastia Gaecheonjeol, a Coreia antiga, fundada em 2.333 a.C.



Símbolos nacionais:
Bandeira Nacional;
Brasão de Armas;
Hino Nacional - Aegukga (애국가, 愛國歌) (“Canção do amor pelo país”);
Insígnia da Força Aérea da Coreia do Sul (FACS).


Insígnia da FACS
Insígnia de baixa visibilidade da FACS











Lema:                                                                                                         Capital:
널리 인간세상을 이롭게 하라 (홍익인간)                                              Seul
"Beneficiar todos os homens"

Vista da cidade de Seul, capital da Coreia do Sul.



Língua oficial:                                                                                            Moeda oficial:
Coreano                                                                                                      Won sul-coreano


Tipo de Governo:
República presidencialista


Data de admissão como membro da ONU (Organização das Nações Unidas):
17 de Setembro de 1991


Organizações / Relações internacionais:
  • ONU - Organização das Nações Unidas;
  • AG - Grupo Austrália;
  • AIE - Agência Internacional de Energia;
  • APEC - Cooperação Económica Ásia-Pacífico;
  • AALCO - Associação Jurídica Consultiva Afro-Asiática;
  • CD - Comunidade das Democracias;
  • CLA - Cúpula do Leste Asiático;
  • COI - Comité Olímpico Internacional;
  • FMI - Fundo Monetário Internacional;
  • G-20 (países industriais, maiores economias);
  • IHO - Organização Hidrográfica Internacional;
  • INTERPOL - Organização Internacional de Polícia Criminal;
  • IPU - União Inter-Parlamentar;
  • IRENA - Agência Internacional para as Energias Renováveis;
  • ICDO - Organização Internacional de Protecção Civil (observador);
  • IRU - União Internacional de Transportes Rodoviários;
  • IUCN - União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais;
  • MIGA - Agência Multilateral de Garantia de Investimentos;
  • OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico;
  • OIM - Organização Internacional para as Migrações;
  • OMC - Organização Mundial do Comércio;
  • OPCW - Organização para a Proibição de Armas Químicas;
  • PCA - Tribunal Permanente de Arbitragem;
  • PSIWMD - Iniciativa de Segurança contra a Proliferação de Armas de Destruição Maciça;
  • TA - Tratado da Antárctida;
  • TACSA - Tratado de Amizade e Cooperação no Sudeste Asiático;
  • TPI - Tribunal Penal Internacional;
  • UIC - União Internacional dos Caminhos-de-Ferro;
  • WCO - Organização Mundial das Alfândegas;
  • GFN - Grupo de Fornecedores Nucleares;
  • SAARC - Associação Sul-Asiática para a Cooperação Regional (observador);
  • UNIDROIT - Instituto Internacional para a Unificação do Direito Privado.


Património Mundial (UNESCO):
  • Gruta de Seokguram e Templo de Bulguksa (1995);
  • Templo de Haeinsa e edifícios de Janggyeong Panjeon, Depósito de blocos de madeira, Tripitaka Koreana (1995) - O Tripitaka Koreana é a colecção mais completa de textos budistas, gravada em 80.000 blocos de madeira entre 1237 e 1249. Foram construídos no Templo de Haeinsa os edifícios de Janggyeong Panjeon, no Século XV, para abrigar os blocos de madeira;
  • Santuário de Chongmyo (1995);
  • Complexo de Palácios de Ch’angdokkgung (1997);
  • Fortaleza de Hwasong (1997);
  • Áreas Históricas de Gyeongiu (2000);
  • Sítios dos Dolmens de Gochang, Hwasun e Ganghwa (2000);
  • Ilha Vulcânica e Tubos de Lava de Jeju (2007);
  • Túmulos Reais da Dinastia Joseon (2009);
  • Aldeias Históricas de Hahoe e Yangdong (2010);
  • Namhansanseong (2014).


Buda de Seokguram (UNESCO)






Entrada da Gruta de Seokguram (UNESCO)


















Fortaleza de Hwasong (UNESCO)
Áreas históricas de Gyeongiu (UNESCO)












Património Oral e Imaterial da Humanidade (UNESCO):
  • A música e o Ritual ancestral Real no Santuário Jongmyo (2008) - O Santuário Jongmyo em Seul é o cenário para um ritual de Confúcio dedicado aos antepassados ​​da Dinastia Joseon (do Século XIV até ao Século XIX) que engloba sons, dança e música. O ritual é praticado uma vez por ano, no primeiro domingo de maio e é organizado pelos descendentes da família real. Ele oferece um exemplo único de um ritual de Confúcio, que já não é celebrado na China.
  • Canto épico Pansori (2008) - Pansori é um género de narrativa musical realizada por um vocalista e um tambor. Esta tradição popular caracteriza-se por um cantar expressivo, num discurso estilizado, com um reportório de narrativas e gestos, que abrangem tanto a elite como a cultura popular. Durante performances com duração que podem ir até oito horas, um cantor homem ou mulher, acompanhada de um único tambor em forma de barril, improvisa textos que combinam expressões literárias rurais e eruditas.
  • Festival Gangneung Danoje (2008) - O  Festival anual de Gangneung Danoje ocorre na cidade de Gangneung e seus arredores, situado a leste da Cordilheira Taebaek. Este festival inclui um ritual xamânico no Daegwallyeong Ridge e presta homenagem às divindades tutelares, macho e fêmea, da montanha. Engloba música tradicional e canções folclóricas Odokddegi, cenário dramático com máscara Gwanno, poesia narrativa oral e vários passatempos populares.
  • Yeongsanjae (2009) - Elemento central da cultura budista coreana, Yeongsanjae é uma reedição da entrega do Buda do Sutra de Lótus no Pico do Abutre, na Índia, através do qual as mensagens filosóficas e espirituais do budismo são expressas, permitindo às pessoas presentes desenvolver a auto-disciplina. Yeongsanjae começa com uma recepção ritual para todos os santos e os espíritos do céu e da terra e termina com um ritual de despedida, representando costumes do reino sobrenatural de Buda, com o canto, adorno cerimonial e danças rituais variadas, tais como a dança dos pratos, dança do tambor e cerimonial da dança do robe.
  • Namsadang Nori (2009) - Namsadang Nori,  que significa literalmente, o "teatro de palhaços e vagabundos só de homens", é uma tradição folclórica, de desempenho multifacetado, praticado originalmente  e com frequência por artistas viajantes e agora mantido vivo por grupos profissionais na República da Coreia.
  • Jeju Chilmeoridang Yeongdeunggut (2009) - O Jeju Chilmeoridang Yeongdeunggut é um ritual realizado no segundo mês lunar para orar por um mar calmo e uma colheita abundante. Os rituais são realizados na aldeia de Gun-rip, e são representativos das cerimónias semelhantes realizadas em toda a ilha de Jeju, na República da Coreia.
  • Ganggangsullae (2009) - Ganggangsullae é um ritual sazonal popular da colheita e da fertilidade, realizado na parte sul-ocidental da República da Coreia, principalmente em Acção de Graças do oitavo mês lunar. Sob uma lua cheia brilhante, dezenas de jovens, mulheres solteiras da aldeia, reúnem-se num círculo com as mãos unidas, cantando e dançando toda a noite, sob a direcção de um vocalista.
  • Cheoyongmu (2009) - O Cheoyongmu é uma dança realizada, actualmente, no palco. Antigamente, este ritual era usado para afastar os maus espíritos e rezar por tranquilidade em banquetes reais ou durante os rituais de exorcismo na véspera de Ano Novo, para promover a boa fortuna. Baseado na lenda coreana Cheoyong, um filho do rei dragão Yongwang, que tomou forma humana e salvou a sua esposa humana do espírito da varíola através do canto e da dança, que é executada por cinco homens vestidos de branco, azul, preto, vermelho e amarelo, que representam o centro e os quatro pontos cardeais.
  • Daemokjang, a arquitectura tradicional de madeira (2010) - O termo "Daemokjang" refere-se à arquitectura  tradicional de madeira coreana e, especificamente, para o marceneiro que emprega as técnicas de carpintaria tradicionais. As actividades desses profissionais incluem também a manutenção, reparação e reconstrução de edifícios históricos, que vão desde casas tradicionais coreanas até palácios e templos monumentais de madeira.
  • Gagok, ciclos de canções líricas acompanhadas por uma orquestra (2010) - Gagok é um género de música vocal tradicional coreana cantada por homens e mulheres com o acompanhamento de uma pequena orquestra, uma das várias formas de cantar, que juntas constituem a jeongga, ou "música certa".
  • Tecelagem de Mosi (rami fina) na região de Hansan (2011) - A tecelagem de Mosi em Hansan é transmitida por mulheres de meia-idade no município localizado no sul da província de Chungcheong, República da Coreia. A região possui ventos terrestres e marítimos muito próprios, permitindo o crescimento fértil das plantas rami. A tecelagem do pano rami envolve uma série de processos, incluindo a colheita, a cozedura e o branqueamento das plantas de rami, a fiação das fibras de rami e a tecelagem num tear tradicional. O pano rami é confortável no clima quente do verão e é usado para produzir uma variedade de roupas, desde ternos de vestido, uniformes militares e roupas de luto.
  • Taekkyeon, a arte marcial tradicional coreana (2011) - O Taekkyeon é uma arte marcial coreana tradicional que faz uso de movimentos, rítmicos e fluidos de dança, com a finalidade de fazer tropeçar o oponente. Os movimentos graciosos de um atleta Taekkyeon bem treinado, são gentis e circulares, em vez de rectos e rígidos, mas podem explodir com uma enorme flexibilidade e força.
  • Jultagi, andar na corda bamba (2011) - O caminhar Tightrope é uma forma generalizada de entretenimento que na maioria dos países se concentra exclusivamente na habilidade acrobática. As artes de palco tradicionais coreanas de Jultagi são distintas, na medida em que são acompanhadas por música e diálogo espirituoso entre o equilibrista e um palhaço terrestre. O Jultagi é realizado na rua, ao ar livre.
  • A Falcoaria, uma herança humana viva (2012) ( partilhado com  os Emirados Árabes Unidos, Áustria, Bélgica, República Checa, França, Hungria, Mongólia, Marrocos, Qatar, Arábia Saudita, Espanha e Síria);
  • Arirang, a canção popular lírica da República da Coreia (2012);
  • Prática colectiva do Kimjang, concepção e partilha do Kimchi na República da Coreia (2013) - Kimchi é o nome coreano para conservas de legumes temperados com especiarias e frutos do mar fermentado. O Kimchi forma uma parte essencial da refeição coreana, transcendendo classes e diferenças regionais. A prática colectiva do Kimjang reafirma a identidade coreana e é uma excelente oportunidade para fortalecer a cooperação da família. O Kimjang serve igualmente para lembrar às muitas comunidades de coreanos que devem viver em harmonia com a natureza.

Fonte:
Wikipedia, a enciclopédia livre.

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