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13 dezembro 2014

Dassault-Breguet Falcon 50

Imagem 1

DASSAULT-BREGUET FALCON 50

Quantidade: 3
Utilizador: Força Aérea
Entrada ao serviço: 1989
Data de abate: Em serviço


Dados técnicos:
a)       Tipo de Aeronave
Avião tri-reactor terrestre, de trem de aterragem triciclo escamoteável, mono-plano de asa baixa, em flecha, revestimento  metálico. cabina integrada na fuselagem, destinado a transporte executivo transoceânico.
Tripulação: 3 (2 pilotos e 1 mecânico).
b)       Construtor
Avions Marcel Dassault-Breguet Aviation / França.
c)       Motopropulsor
Motores: 3 Reactores Garret TFE-731-3-1C, de 1.700 Kgf de impulsão.
d)       Dimensões
                Envergadura …………......18,86 m   
                Comprimento…..………....18,52 m
                Altura………….………........6,97 m
                Área alar ……….…….......50,21 m²
e)       Pesos
                Peso vazio……………...…..9.150 kg
                Peso máximo …………….18.500 kg
f)        Performances
                Velocidade máxima ……..…870 Km/h
                Velocidade de cruzeiro …….797 Km/h
                Tecto de serviço ………..14.940 m  
                Alcance máximo …………5.556 Km
                Autonomia máxima............07 h  
g)      Armamento
Sem armamento.
h)      Capacidade de transporte
12 passageiros na versão VIP ou 2 macas.


Imagem 2: Cortesia de  digitalhangar.blogspot.pt/


Resumo histórico:
     O sucesso obtido com o bi-reactor Falcon 20 entusiasmou a Marcel Dassault-Breguet a projectar uma versão com condições de ser certificada para voos transoceânicos.
     O projecto começou a ser trabalhado em Maio de 1974, com o objectivo de construir um tri-reactor semelhante ao bi-reactor Mystère-Falcon 20, sob a designação de Mystère-Falcon 50.
     Com a mesma capacidade de passageiros que o Falcon 20, apresentou uma concepção aerodinâmica mais actual, com asas e conjunto estabilizador de cauda de novo desenho. O terceiro motor foi instalado no dorso da fuselagem, integrado no conjunto estabilizador de cauda.
     O protótipo original voou pela primeira vez em 7 de Novembro de 1976. Dos voos de ensaio resultou a necessidade de se redesenharem as asas, tendo o segundo protótipo começado a voar em 18 de Fevereiro de 1978.
     O terceiro Falcon 50 fez o primeiro voo em 13 de Junho de 1978, como avião de pré-série. Foi certificado pela Direcção-Geral da Aviação Civil de França em 27 de Fevereiro de 1979 e pela Federal Aviation Agency (FAA) dos Estados Unidos em 7 de Março de 1979.
     O quarto Falcon 50, o primeiro de produção de série, saiu das linhas de montagem da Dassault-Breguet de Mérignac em 2 de Março de 1979 e tornou-se no avião de demonstração da empresa americana Falcon Jet US.
     Os componentes dos Falcon 50 foram construídos por diferentes fabricantes e em diversos lugares. A Aerospatiale construiu as fuselagens em Saint-Nazaire e os conjuntos da cauda em Méaulte, os painéis removíveis foram construídos pela Hurel-Dubois em Villacoublay, cabendo à Dassault-Breguet a construção das asas em Colomiers e a montagem final em Mérignac.
     As entregas começaram em Julho de 1979. No início de 1989 a produção total de Falcon 50 atingiu as 188 unidades, das quais 132 foram comercializadas pela Falcon Jet US, três entregues a operadores franceses e 53 exportadas para outros clientes. Encontram-se registados em cerca de 30 países.
     Para além dos 188 Falcon 50 referidos, foram construídos mais cinco em 1980, especialmente destinados ao Grupo de Transporte Aéreo Ministerial da Força Aérea Francesa, para uso da Presidência da República Francesa.
Em 1990 tinham sido construídos mais de 220 Falcon 50.
     As entidades estatais da África do Sul, Djibouti, Espanha (que os designou de T-16), Iraque, Jordânia, Líbia, Marrocos e Portugal adquiriram Falcon 50 para transporte de VIP’s.
     A Força Aérea Italiana adquiriu dois Falcon 50 equipados para transporte VIP e ambulância.


Percurso em Portugal:
     Em 1989 a Força Aérea Portuguesa (FAP) recebeu dois aviões Dassault-Breguet Falcon 50. Em 1991 chegou o terceiro.
     A FAP atribuiu-lhes as matrículas de 7401 a 7403. A partir de 1993 passaram a usar as matrículas de 17401 a 17403, que correspondem aos números de construção 195, 198 e 221, respectivamente.
     Foram colocados na Esquadra 504 - «Linces», pertencente à Base Aérea Nº 6 (BA6), Montijo. Para facilidade das Entidades Governamentais, que são os principais utentes dos Falcon 50, a Esquadra 504 está instalada no Aeródromo de Trânsito Nº 1 (AT1), situado no Aeroporto da Portela, funcionando em regime de destacamento permanente.
     No âmbito da sua missão primária, tem efectuado o transporte de altas individualidades para os mais variados destinos. Para além deste tipo de missões, tem-se distinguido em acções humanitárias, no transporte de doentes e feridos em estado grave e no transporte de órgãos para transplante, missão que exige rapidez e flexibilidade de acção.

Imagem 3

     Os Falcon 50 estão inteiramente pintados em branco (FS 17.875), com duas linhas paralelas em azul (FS 86.076), uma larga e outra estreita, ao longo da fuselagem e também ao longo dos motores.
     A insígnia da Cruz de Cristo, circunscrita por coroa circular em azul com 60 cm de diâmetro, está colocado no extra-dorso da asa esquerda, no intradorso da asa direita e nos motores laterais. Os rectângulos com as cores nacionais encontram-se nos lados do estabilizador vertical. Os números de matrícula estão inscritos nas asas, com 60 cm de altura, alternando com a insígnia e sobre os rectângulos com as cores nacionais, com 15 cm de altura, em algarismos pretos (FS 17.038).
     Por cima das janelas da cabina de passageiros está pintado em azul “Força Aérea Portuguesa”, com letras de 15 cm de altura. Uma pequena parte do nariz, em frente da cabina de pilotagem, está pintada em preto anti-reflexo.

Imagem 4: Emblema da
Esquadra 504, original.
Imagem 5: Emblema da
Esquadra 504, definitivo.


















     *De forma a aumentar a segurança em voo, foram feitas recentemente algumas modernizações consideradas vitais no âmbito da aviação do século XXI.
     Assim, procedeu-se à instalação de diversos sistemas, tais como: TCAS (Traffic Collision Avoidance System), EGPWS (Enhanced Ground Proximity Warning System), CVR (Cockpit Voice Recorder), FDR (Flight Data Recorder) e Transponder com Modo S.*


Fontes:

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