Enciclopédia Altimagem de Fotografia
(continuação)
Nota: quando os símbolos se encontram ao centro, dois ou mais dos termos seguintes possuem a mesma simbologia.
Nota: quando os símbolos se encontram ao centro, dois ou mais dos termos seguintes possuem a mesma simbologia.
B/W – (black and white) – Sigla
usada para descrever fotografias a preto e branco ou em tons intermédios
(cinzentos).
BACK – Algumas
câmaras fotográficas profissionais, principalmente de médio e grande formato,
dividem-se em dois blocos: A câmara propriamente dita e o bloco que contém a
película ou o sensor. A este bloco dá-se o nome de Back. Quando no seu interior
existe um sensor, este toma o nome de Back Digital. (imagem 1).
BACK DIGITAL –
Ver BACK.
BACKDROP – (1) Nome
por que são conhecidos os planos de fundo das fotografias feitas em estúdio.
São normalmente feitos em tecido ou papel. Eram muito usados em fotografia de estúdio entre 1860 e 1920. Os backdrops pintados à mão eram uma característica do início dos estúdios de fotografia, tendo sido produzidos durante cerca de seis décadas por artesãos e pintores locais. Deixaram de ser moda com o advento das câmaras Kodak e Brownie, que levaram a fotografia ao grande público, e levando este a deixar de frequentar, a pouco e pouco, os estúdios de fotografia. (imagens 2 e 3).
(2) Também é dado este nome às imagens que servem de planos de fundo nos monitores e ecrãs LCD de computadores, vulgarmente chamados wallpapers. O mesmo que background. Ver BACKGROUND.
(2) Também é dado este nome às imagens que servem de planos de fundo nos monitores e ecrãs LCD de computadores, vulgarmente chamados wallpapers. O mesmo que background. Ver BACKGROUND.
Imagem 2: Fotografia postal da fotógrafa e guia de montanha australiana Alice Manfield (1878-1960) tirada em estúdio entre 1900 e 1930. |
Imagem 3: "Um peregrino vai ao Monte Fujiama", do fotógrafo japonês Kusakabe Kimbei (1841-1934), obtida em estúdio com plano de fundo pintado. |
BACKLIT – Tipo
de iluminação em que a fonte de luz mais forte está a trás do motivo, contra a
câmara.
BACKGROUND – (1) Nome dado ao plano de fundo de uma fotografia. Muitas vezes o background é descrito como um pano de fundo, alguma coisa que se encontra em segundo plano, mas que é perceptível.
(2) No contexto da informática a palavra background muitas vezes remete para o plano de fundo, ou seja o papel de parede, wallpaper, a imagem que aparece no fundo do ambiente de trabalho ou de um site, por exemplo (imagem 4). O mesmo que backdrop. Ver BACKDROP.
BACKGROUND LIGHT – Ver LUZ DE FUNDO.
(2) No contexto da informática a palavra background muitas vezes remete para o plano de fundo, ou seja o papel de parede, wallpaper, a imagem que aparece no fundo do ambiente de trabalho ou de um site, por exemplo (imagem 4). O mesmo que backdrop. Ver BACKDROP.
Imagem 4: Exemplo de um background para um monitor de computador. Cortesia de Web-backgrounds.net |
BACKGROUND LIGHT – Ver LUZ DE FUNDO.
BAIXA GAMA TONAL
– (low range tonal) – Motivo ou imagem que carece de contraste, apresentando uma amplitude tonal mínima. Ver AMPLITUDE TONAL; Ver ESCALA DE CINZENTOS; Ver GAMA TONAL.
BAIXAS LUZES – (low
key) – (1) Falta de luz na cena, região escura da fotografia ou transparência,
com sombras ou zonas sem luz. Imagens onde a maioria dos tons está na região de baixas luzes (ou sombras), também chamadas de "low key". A técnica de iluminação com baixas luzes acentuam os contornos de um motivo, jogando com as sombras, enquanto uma luz de preenchimento, ou reflector, pode iluminar as áreas de sombra, a fim de controlar o contraste. Oposto de "altas luzes". (imagem 5).
(2) Zona muito
clara do negativo ou película, também chamada zona de "baixo valor".
Imagem 5: Exemplo de uma imagem com baixas luzes. |
BAIXO-RELEVO – (low relief) – Efeito fotográfico geralmente obtido a partir da cópia de um negativo e de um
positivo sobrepostos no ampliador e não completamente coincidentes, a fim de criar uma impressão de relevo. Este
método produz uma imagem simplificada, reduzindo a gradação tonal e criando um
tipo de representação linear. Produz frequentemente um efeito tridimensional.
BALANÇO DE
BRANCOS – (white balance) – Também designado por "equilíbrio de brancos", ou pela sigla WB (do inglês "White Balance"). Nome dado à configuração da câmara fotográfica ou câmara de filmar
que permite ajustar o processamento de cores para os diversos tipos e
tonalidades de luz existentes, bem como ajustar as várias temperaturas de cor,
de modo a que motivos com cor branca sejam representados realmente com a cor branca, permitindo assim que
a câmara ajuste todos as outras cores a partir dessa cor. Os motivos podem
ser iluminados por diferentes fontes de iluminação, incluindo luz do sol,
lâmpadas incandescentes e iluminação fluorescente, as quais têm uma temperatura
de cor diferente. Apesar de a olho nu todas estas fontes de iluminação
diferentes poderem parecer produzir a mesma cor da luz, de facto a luz que
emitem tem diferentes tonalidades ou cores. Por exemplo, a luz do sol fica mais
quente (avermelhada) ou mais fria (azulada) dependendo da hora do dia. É por
este motivo que a cor da luz nos finais de tarde parece diferente da cor da luz
durante o dia.
O sensor de imagem numa câmara digital irá reproduzir estas cores diferentes tal como são, com o resultado que, sem processamento adicional, a cor da fotografia pareceria alterar de acordo com a fonte de iluminação. O equilíbrio de brancos automático processa automaticamente a imagem para remover matizes de cor indesejadas tornando, por exemplo, fotografias captadas sob lâmpadas incandescentes mais azuis para corrigir a matiz avermelhada deste tipo de iluminação. Normalmente, o equilíbrio de brancos automático irá produzir os resultados pretendidos sem que o fotógrafo tenha de se preocupar com o tipo de iluminação. Mas o fotógrafo pode escolher a partir de um número de opções de equilíbrio de brancos fixo para assegurar que a definição correcta é escolhida nas situações de iluminação difíceis. Quase todas as câmaras permitem fazer o balanço de brancos automaticamente, o chamado “Balanço de Brancos Automático”. (imagem 6). Ver BALANÇO DE BRANCOS AUTOMÁTICO; Ver CARTÃO CINZA; Ver TEMPERATURA DE COR; Ver KELVIN; Ver WB.
O sensor de imagem numa câmara digital irá reproduzir estas cores diferentes tal como são, com o resultado que, sem processamento adicional, a cor da fotografia pareceria alterar de acordo com a fonte de iluminação. O equilíbrio de brancos automático processa automaticamente a imagem para remover matizes de cor indesejadas tornando, por exemplo, fotografias captadas sob lâmpadas incandescentes mais azuis para corrigir a matiz avermelhada deste tipo de iluminação. Normalmente, o equilíbrio de brancos automático irá produzir os resultados pretendidos sem que o fotógrafo tenha de se preocupar com o tipo de iluminação. Mas o fotógrafo pode escolher a partir de um número de opções de equilíbrio de brancos fixo para assegurar que a definição correcta é escolhida nas situações de iluminação difíceis. Quase todas as câmaras permitem fazer o balanço de brancos automaticamente, o chamado “Balanço de Brancos Automático”. (imagem 6). Ver BALANÇO DE BRANCOS AUTOMÁTICO; Ver CARTÃO CINZA; Ver TEMPERATURA DE COR; Ver KELVIN; Ver WB.
BALANÇO DE
BRANCOS AUTOMÁTICO – (automatic white balance) – Função das câmaras fotográficas ou de filmar que permite
ajustar o balanço de brancos automaticamente. (imagem 6). Ver BALANÇO DE BRANCOS; Ver CARTÃO CINZA.
BANCO DE IMAGENS – (image bank) – Os Bancos de imagens, também às vezes designados, na minha opinião erradamente, por “fototecas”, são serviços onde é possível obter imagens ou fotografias, prontas para uso em trabalhos da área do design, publicidade e propaganda.
O conceito foi
criado na década de 1920 e até hoje é muito usado por revistas, jornais, e designers
que necessitam de imagens. Porém, é criticado por alguns profissionais, que
consideram as imagens "sem criatividade" e "sem
personalidade".
São clientes
tradicionais dos bancos de imagens, as editoras, agências de publicidade,
departamentos de marketing e comunicação de empresas, jornais, revistas,
empresas de web design e artistas gráficos, que usam as fotografias em stock para
suprir as necessidades dos seus trabalhos criativos. Hoje, por conta da
Internet, micro empresários, profissionais liberais, membros de redes sociais
virtuais e pessoas físicas surgem como novos clientes que atraem a atenção dos
contribuidores e distribuidores. Ver FOTOTECA.
BANHO DE PARAGEM – (stop bath) – Banho químico destinado a parar o processo de revelação, neutralizando o revelador
BARADUC, HIPPOLYTE – (1850-1909) – Médico e investigador francês. O Dr. Baraduc foi um pioneiro da fotografia do invisível. Mesmo não sendo espírita, demonstrou através da fotografia a imortalidade do espírito humano e as suas nuances. Através das suas investigações e fotografias demonstrou que os pensamentos e emoções irradiados por uma pessoa manifestam-se em determinadas formas e cores, a chamada aura humana. Por outro lado, começou a fotografar corpos mortos, “ ainda quentes”, para que a "força vital" transmitisse as suas irradiações. Procurava, com isso, algo como a assinatura de alguns fantasmas “verdadeiros”. Ao tirar fotos pouco tempo depois das pessoas falecerem, demonstrou a existência do espírito ou da alma humana. Desenvolveu o seu trabalho fotográfico principalmente durante as duas últimas décadas do Século XIX. (imagens 7 e 8).
Imagem 7: Dr. Hippolyte Baraduc |
Imagem 8: Foto da esposa do Dr. Baraduc, 20 minutos após a sua morte, tirada por Baraduc em 1898. |
Imagem 9: Paul Mendelssohn Bartholdy, cerca de 1863. |
BASE – (base) – Suporte de uma emulsão fotográfica. Pode ser de vários tipos de material: Papel, celulose, triacetato, vidro, etc.
BALTZ, LEWIS – (1945-2014) – Fotógrafo norte americano formado pelo San Francisco Art Institute em 1969 e possuidor de um Master of Fine Arts da Claremont Graduate School. Ganhou vários prémios e subsídios. Os seus trabalhos fotográficos foram, e são, destaque em variadas exposições espalhadas pelo mundo, nomeadamente o Centro Pompidou em Paris, o Museu Contemporâneo de Arte em Helsínquia e o San Francisco Museum or Modern Art, The Whitney Museum of American Art e o George Eastman Museum, em Nova Iorque.
BARBARO, DANIELE – (1514-1570) – De seu nome completo Daniel Matteo Alvise Barbaro, era cardeal, diplomata, escritor e tradutor na então República de Veneza, na actual Itália. Estudou filosofia, matemática e óptica na Universidade de Pádua. Destacou-se por ser o tradutor e comentador dos 10 livros da obra de arquitectura do arquitecto romano Marco Vitrúvio (Séc I a.C.). No seu tratado de perspectiva, para uso dos artistas e arquitectos, "A Prática da Perspectiva", de 1568, foi o primeiro a descrever como utilizar uma lente com uma câmara escura. (imagem 10). Ver CÂMARA ESCURA.
Imagem 10: Daniele Barbaro, 1555/56, do pintor italiano Paolo Veronese (1528-1588), Rijksmuseum, Amesterdão, Países Baixos. |
BARBEY, BRUNO – (n. 1941) – Fotógrafo francês nascido em Marrocos, membro da Agência Magnum desde 1966 e membro da Academia de Belas Artes do Instituto de França. No seio da Agência Magnum inicia o seu trabalho como autor e uma carreira de foto-jornalista que o leva a estadias curtas, relacionadas com acontecimentos actuais em todo o mundo, para publicações e revistas (Life, Paris Match, Stern ou National Geographic). Ver AGÊNCIA MAGNUM.
Imagem 11: Oskar Barnack. |
Imagem 12: Câmara Leica, modelo la, de 1927, criada por Oskar Barnack. |
BATTISTA DELLA PORTA, GIOVANNI – (1535-1615) – Filósofo, cosmólogo, alquimista, dramaturgo, investigador e escritor italiano. Pelas suas publicações, em 1558, sobre o funcionamento da "câmara obscura", tornou-se popular entre os pintores da época, contribuindo para a descoberta da imagem fotográfica (imagem 13). Ver CÂMARA ESCURA.
Imagem 13: Giovanni Battista della Porta |
BEATO, FELICE – (1833/34-1909) – Fotógrafo britânico de origem italiana, foi um dos primeiros fotógrafos a fotografar a Ásia Oriental e um dos primeiros foto-jornalistas de guerra. É graças ao seu trabalho que hoje temos imagens de acontecimentos, como a Rebelião Indiana de 1857 e da Segunda Guerra do Ópio (1856-1860), na China. As suas fotos representam a primeira obra substancial do que viria a ser o "foto-jornalismo", tendo um impacto importante noutros fotógrafos, especialmente no Japão, onde deixou uma marca profunda entre discípulos, fotógrafos e artistas. (imagens 14 e 15).
Imagem 14: Felice Beato, década de 1860. |
Imagem 15: Samurais do clã Chosyu durante o período da Guerra Boshin (1868-1869). Foto de Felice Beato, década de 1860. |
BERTILLON, ALPHONSE – (1853-1914) – Criminologista e antropólogo francês. Em 1870 fundou o primeiro laboratório de identificação criminal baseada nas medidas do corpo humano, criando a antropometria judicial, conhecida como «Sistema Bertillon», um sistema de identificação adoptado rapidamente na Europa e nos Estados Unidos, sendo utilizado até 1970. Foi o pioneiro da fotografia forense e a sua maior contribuição foi a utilização sistemática, pela primeira vez, do uso da fotografia para documentar a cena do crime e para servir de prova. Concebeu um método para fotografar cenas de crime, montando uma câmara num tripé alto, a fim de documentar a vista da cena antes de ser perturbada pelos investigadores. Desenvolveu igualmente a "métrica em fotografia", que servia para medir o espaço ou a distância entre objectos utilizados na cena do crime (imagem 16).
Imagem 16: Ficha antropométrica de Bertillon, por ele próprio |
BICHA – Ver CABO
DISPARADOR.
BICROMÁTICA – (bichromatic) – Tipo de fotografia que utiliza apenas o branco e mais duas cores, passando por
todos os tons intermédios. As cores mais frequentemente usadas são o preto e o
castanho.
BIEL, EMÍLIO – (1838-1915) – De seu nome completo Karl Emil Biel, foi um negociante, ilustrador e fotógrafo alemão, considerado um dos pioneiros da fotografia em Portugal. Com apenas 22 anos estabeleceu-se no Porto, onde se dedicou ao comércio e edição de livros, sendo igualmente considerado um dos introdutores da fototipia em Portugal. De pois de uma curta passagem por Lisboa, estabeleceu-se no Porto em 1860.
Entre 1862 e
1964 (durante 102 anos!), Emílio Biel teve uma casa de venda de botões na Rua da Alegria, no Porto. Em
1874 adquiriu a Casa Fritz (depois conhecida como Casa Biel), na Rua de
Almada, local comercial dedicado à fotografia, iniciando assim a sua carreira
no ramo. Depois, a "E. Biel & Cía" mudou-se para o Palácio de Conde de
Bolhão.
A par do
trabalho de estúdio na Casa Biel, dedicou-se também à fotografia de paisagem e
de importantes obras de engenharia. Em 1885, iniciou o levantamento documental
e fotográfico do Caminho de Ferro em Portugal e do Porto de Leixões, em
Matosinhos, entre 1884 e 1892. Foi também fotógrafo da Casa Real, na época do
Rei D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gota, também alemão (casado com D. Maria II).
Em resultado das
suas frequentes viagens pelo país, Biel editou no Porto, e noutras cidades, uma
obra de oito volumes ("A Arte e a Natureza em Portugal"). O seu espólio
encontra-se actualmente no Arquivo Histórico Municipal do Porto. Foi
colaborador da revista "Ilustração Portuguesa" (1884-1890) e da revista "Branco e Negro" (1896 – 1898).
Foi igualmente um apaixonado pela tecnologia e fez vários trabalhos importantes:
instalou a luz eléctrica em Vila Real, foi administrador da Empresa Águas do
Gerês, introduziu a primeira instalação de luz eléctrica no Porto e o primeiro
telefone, entre outras coisas.
No início da Primeira
Guerra Mundial, pouco antes de morrer, Emílio Biel viu todos os seus bens serem confiscados
devido à sua origem alemã. (imagens 17 e 18). Ver FOTOTIPIA.
Imagem 17: Emilio Biel (antes de 1915) |
Imagem 18: Rainha D. Maria II, com os Príncipes D. Carlos e D. Afonso, em 1875. Foto de Emílio Biel (Palácio Nacional da Ajuda, Lisboa) |
BISSULFITO DE
SÓDIO – NaHSO3 – (sodium bisulfite) – Pó branco de forte odor, bastante solúvel em água, sendo
utilizado como conservante em reveladores e como agente acidificador nos
fixadores ácidos. Também pode ser utilizado em processos de viragem. Como regra
de segurança, deve evitar-se a inalação das suas emanações.
BIT – Simplificação para Dígito Binário - "Binary digit" em inglês. Unidade
básica da informação, sendo a menor unidade de informação que pode ser armazenada ou transmitida, usada na computação, informática e Teoria da Informação. No sistema binário ou digital, um bit representa apenas
dois valores: 0 (zero) e 1 (um), corte ou passagem de energia, respectivamente. Ver BYTE.
BITMAP – Uma imagem
"bitmap" é aquela na qual registamos as informações (cor e
posicionamento) de cada pixel, utilizando uma matriz bidimensional (mapa X/Y).
Anacrônico de Bitmap, ou Mapa de Bits é o formato nativo do Windows, que armazena
os dados sem compactar a imagem, e pode ser lido em quase todos os programas
que rodam sob o Windows. Este formato foi muito utilizado nas primeiras câmaras digitais, sendo
gradualmente substituído pelos formatos TIFF e RAW. Ver BMP.
BLAUFUKS, DANIEL – (n. 1963) – Fotógrafo português, neto de judeus alemães e polacos que se mudaram para Portugal na década de 1930. Foi para a Alemanha em 1976 e regressou em 1986. Estudou fotografia e começou a sua carreira como freelancer na revista de música Blitz, passando depois pelo jornal O Independente e, mais tarde, o Marie Claire, entre outros. Em 1989 ganhou o Prémio Aip / Kodak e em 1996 ele esteve entre os oito finalistas do European Photography Award.
Em 1991 Daniel
Blaufuks publicou, com Paul Bowles, “My Tangier”, e em 1994 “The London Diaries”,
seguido de “Ein Tag in Mostar” (1995) e de “Uma Viagem a S. Petersburgo” (1998). Viveu em Inglaterra e nos Estados Unidos e viajou pela Europa, Índia,
Rússia, África e América do Sul.
Para além de
produzir várias exposições, Daniel Blaufuks realizou vários filmes e vídeos: “Life
is not a picnic”(1998, um filme sem história), “Black and White” (2000, a
história de uma rapariga que se torna cega de cores), “Under Strange Skies” (2002,
um documentário sobre refugiados judeus em Lisboa durante e depois da II Guerra
Mundial), “Reversed Landscapes”(2002, sobre arquitectura portuguesa), e “Slightly
Smaller than Indiana” (2006, documentário sobre Portugal contemporâneo).
BLOQUEIO DA
EXPOSIÇÃO – (AE lock) - Função existente em várias câmaras fotográficas com
exposição automática que serve para fixar os valores de exposição dados para um
determinado motivo, a fim de serem usados para obter a imagem de outro motivo.
Ver AE.
BLOQUEIO DA
FOCAGEM – (focus lock) – É uma função que permite ao fotógrafo, após proceder à focagem
automática, reenquadrar a imagem sem perder o foco alcançado previamente. É
útil, principalmente quando o motivo principal não está em nenhuma das zonas de
foco da câmara.
BLOOMING – O
equivalente electrónico do flare. O vazamento de carga entre os elementos do CCD
causado por uma exposição excessiva forma fachos e halos em torno das
alta-luzes brilhantes da imagem. Ver ARTEFACTOS.
BLUR – Nome dado
a uma fotografia desfocada. Existem vários tipos de desfocagem, sendo que os
principais são: Desfoque por falta de focagem, desfoque por movimento da câmara
e desfoque por movimento do motivo.
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