République du Mali
Mali ka Fasojamana
República do Mali
África, África Ocidental.
Origem / Pequeno
resumo histórico:
Na Antiguidade,
o território actual do Mali foi sede de três grandes impérios da África
Ocidental, que controlavam o comércio de sal, ouro, matérias-primas e outros
bens preciosos. Estes reinos careciam tanto de fronteiras geopolíticas quanto
de identidades étnicas. O primeiro destes impérios foi o Império do Gana,
fundado pelo povo soninquês, que falavam línguas mandês. O reino expandiu-se
por toda a África Ocidental, desde o Século VIII até 1078, quando foi conquistado
pelos povo almorávida.
O Império do
Mali formou-se na parte superior do Rio Níger e chegou à sua força máxima em
meados do Século XIV.
No fim do Século XIX, na Era Colonial, o Mali ficou sob controle francês. Em 1905 toda a sua área estava sob controle da França, fazendo parte do Sudão Francês. No início de 1959 o Mali e o Senegal foram unidos, formando a Federação do Mali, que conquistou a sua independência em 20 de Agosto de 1960.
No fim do Século XIX, na Era Colonial, o Mali ficou sob controle francês. Em 1905 toda a sua área estava sob controle da França, fazendo parte do Sudão Francês. No início de 1959 o Mali e o Senegal foram unidos, formando a Federação do Mali, que conquistou a sua independência em 20 de Agosto de 1960.
As tradições
musicais do Mali derivam de griots (ou Djeli), conhecidas como "Guardiões
da Memória", que exercem a função de transmitir a história do seu país. A
música do Mali é diversificada e possui diferentes géneros. Alguns músicos são
influentes, como Toumani Diabaté e Mamadou Diabaté, intérpretes de um
instrumento musical chamado kora; o guitarrista Ali Farka Touré, que combinava
a música tradicional do Mali com um género vocal denominado blues; grupos
musicais tuaregues, como Tinariwen e Tamikrest, e artistas como Salif Keita, Amadou
& Mariam, Oumou Sangaré e Habib Koité, entre outros.
A variada
cultura do Mali reflecte a diversidade étnica e geográfica do
país. A maioria dos seus habitantes usa trajes coloridos e fluídos chamados boubou,
típicos da África Ocidental. Os malienses participam frequentemente em festas, bailes
e celebrações tradicionais.
Gastronomia - A cozinha do Mali varia de região para região. O arroz e o milho são importantes na cozinha do país, que se baseia principalmente em cereais, que são geralmente preparados com saladas feitas de folhas de espinafre ou baobab, com tomate ou com salsa de mani, podendo ser acompanhados por carne assada (típicamente, frango, cordeiro, vaca ou cabra).
Gastronomia - A cozinha do Mali varia de região para região. O arroz e o milho são importantes na cozinha do país, que se baseia principalmente em cereais, que são geralmente preparados com saladas feitas de folhas de espinafre ou baobab, com tomate ou com salsa de mani, podendo ser acompanhados por carne assada (típicamente, frango, cordeiro, vaca ou cabra).
Principais recursos naturais:
Ouro, urânio, diamantes, ferro, fosfato, bauxite, manganés, calcário,
cobre, mármore, gesso, caulino e sal.
Datas comemorativas:
Dia da Independência – 22 de Setembro – Celebra a data da
independência, da França, em 1960.
Símbolos nacionais:
Bandeira nacional;
Brasão de Armas;
Hino Nacional – Le Mali (“O Mali”);
Lema:
"Un Peuple, Un But, Une Foi" - ("Um povo, uma meta, uma fé")
Capital: Língua
oficial:
Bamako Francês
Moeda oficial: Tipo
de Governo:
Franco (CFA) República
semi-presidencialista
Data de admissão como membro da ONU (Organização das Nações
Unidas):
28 de Setembro de 1960
Organizações / Relações internacionais:
- ONU – Organização das Nações Unidas;
- ANWFZ – Tratado Africano para a Formação de uma Zona Livre de Armas Nucleares;
- BAFD – Banco Africano de Desenvolvimento;
- BIRD – Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento;
- CD – Comunidade das Democracias (suspenso);
- CEDEAO – Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental;
- CEN-SAD – Comunidade dos Estados Sahelo-Saharianos;
- COI – Comité Olímpico Internacional;
- ECOWAS – Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental;
- Grupo dos 77 – Nações em desenvolvimento;
- ICDO – Organização Internacional de Protecção Civil;
- INTERPOL – Organização Internacional de Polícia Criminal;
- IPU – União Inter-Parlamentar;
- IRENA – Agência Internacional para as Energias Renováveis;
- IUCN – União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais;
- MIGA – Agência Multilateral de Garantia de Investimentos;
- MNA – Movimento dos Países Não-Alinhados;
- OCI – Organização para a Cooperação Islâmica;
- OIF – Organização Internacional da Francofonia;
- OIM – Organização Internacional para as Migrações;
- OMC – Organização Mundial do Comércio;
- OPCW – Organização para a Proibição de Armas Químicas;
- RAMSAR – Convenção sobre as Zonas Húmidas de Importância Internacional;
- TPI – Tribunal Penal Internacional;
- UA – União Africana (suspenso);
- UEMOA – União Económica e Monetária do Oeste Africano;
- WCO – Organização Mundial das Alfândegas;
- WIPO – Organização Mundial da Propriedade Intelectual.
Património
Mundial (UNESCO):
- Cidade Histórica de Tombuktu (1988), património mundial em perigo desde 2012;
Mesquita de Sankore em Tombuktu (UNESCO) |
- Cidades antigas de Djenné (1988);
Grande mesquita de Djenné (UNESCO) |
- Falésias de Bandiagara, terra dos Dogons (1989);
Vista parcial das falésias de Bandiagara (UNESCO) |
- Túmulo de Ásquia (2004), património mundial em perigo desde 2012 - Situado em Gao, é o que se pensa ser o local onde repousa Ásquia Maomé I, primeiro imperador do Império Songai;
Túmulo de Ásquia (UNESCO) |
Património
Cultural e Imaterial da Humanidade (UNESCO):
- Espaço cultural do Yaaral e do Degal (2008) – Este espaço cultural corresponde às imensas pastagens do povo peul, do delta do Níger. O yaaral e o degal são duas festas que marcam a passagem do rio (em Diafarabe e Dialloube, respectivamente) por manadas de gado que pastam durante parte do ano no Sahel árido e nas planícies inundadas do rio Níger. As festas têm lugar a um Sábado, dia auspicioso na crença peul, e dão lugar a expressões culturais extremamente variadas: concursos da manada mais bem decorada; música e dança; poesia pastoral; o uso das mais belas roupas e joias; e a decoração meticulosa das residências.
- A reflexão septenal do telhado de Kamablon, casa sagrada de Kangaba (2009);
- A Carta de Mandén, proclamada em Kurukan Fuga (2009) – A Carta de Kurukan Fuga, também chamada de Carta de Manden, é, segundo a tradição oral malinesa, a Constituiçãodo Império do Mali, estabelecida durante a Grande Assembléia (Gbara) que se seguiu à Batalha de Kirina (cerca de 1235). A Carta de Kurukan Fuga é apontada como um dos primeiros modelos de Constituição existentes no mundo. Prevê a defesa dos direitos humanos, determina a divisão de poderes, estabelece as liberdades cívicas, protege as actividades profissionais, a integridade física dos súbditos do império e dos seus bens, além de que proibia a escravidão e impunha a obrigação de indemnização por danos sofridos.
- O Sanké Mon, rito de pesca colectiva da Lagoa de Sanké (2009) – Requer medidas urgentes de salvaguarda;
- A Sociedade Secreta dos Kôrêdugaw, ritual de sabedoria no Mali (2011) – Requer medidas urgentes de salvaguarda;
- Práticas e expressões culturais ligadas ao Balafon, das comunidades Senufo (2011) – Partilhado com Burkina Faso e Costa do Marfim;
- Conhecimentos e práticas ligados ao Imzad das comunidades Tuaregues (2013) – Partilhado com Argélia e Níger;
- A aparência das máscaras e marionetas de Markala (2014).
Fonte:
Wikipedia, a enciclopédia livre.
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