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16 outubro 2016

D-MAX – Difusor

Enciclopédia Altimagem de Fotografia


(continuação)

Nota: quando os símbolos se encontram ao centro, dois ou mais dos termos seguintes possuem a mesma simbologia.











D-MAX  Abreviatura da densidade máxima para qual é calculada a latitude de uma emulsão fotográfica. Ver EMULSÃO FOTOGRÁFICA.





DAGUERRE, LOUIS  (1787-1851) – De seu nome completo Louis Jacques Mandé Daguerre, foi um pintor, cenógrafo, físico, inventor e fotógrafo francês, autor da primeira patente para um processo fotográfico em 1835, o Daguerreótipo. Em 2 de Janeiro de 1839 fotografou pela primeira vez a Lua. Introduziu em Paris, no dia 19 de Agosto de 1839, o Daguerreótipo, o primeiro processo de fotografia comercial. No início do séc. XIX trabalhou com Joseph Niépce, tendo a fotografia comercial evoluindo a partir dos seus esforços conjuntos. Os daguerreótipos espalharam-se por todo o mundo, tendo alcançado grandes êxitos no domínio do retrato. O daguerreótipo foi destronado em 1852 pelo Ambrótipo, criado por Frederick Scott Archer e Peter Wickens Fry. O Ambrótipo utilizava negativos fracos de colódio, branqueados e colocados num fundo negro, produzindo assim o efeito de uma imagem positiva (imagem 1). Ver AMBRÓTIPO; Ver ARCHER, FREDERICK SCOTT; Ver DAGUERREÓTIPO; Ver CÂMARA DE DAGUERREÓTIPO; Ver FRY, PETER WICKENS.

Imagem 1: Louis Daguerre


DAGUERREÓTIPO – (daguerreotype–  Processo fotográfico em desuso que consistia em uma chapa de cobre preparada com camada de prata polida, sensibilizada com iodeto de prata. A chapa depois de exposta era revelada em vapor de mercúrio, produzindo directamente a imagem em positivo. O processo foi inventado em 1839 por Louis Daguerre em Paris e foi o primeiro êxito comercial no domínio do registo da imagem (imagens 2 e 3 ). Ver DAGUERRE, LOUIS; Ver CÂMARA DE DAGUERREÓTIPO

Imagem 2: "L'Átelier de l'ártiste", primeiro daguerreótipo executado
com sucesso por Louis Daguerre em 1937.



Imagem 3: "Boulevard du Temple de Paris", 1938. Daguerreótipo com
duas pessoas na área inferior esquerda da imagem. Estas foram as
primeiras figuras humanas registadas numa fotografia.



DAVY, HUMPHRY – (1778-1829) – Químico britânico, considerado o fundador da electroquímica. Foi o criador da electrólise, usando as pilhas inventadas por Alessandro Volta para separar sais minerais. Fez as primeiras tentativas para capturar imagens, em 1801, sem conseguir o seu objectivo. Foi o primeiro a isolar o potássio e o sódio, em 1807, e o cálcio, estrôncio, bário e magnésio, em 1808. Em 1811 descobriu o Dióxido de Cloro. Criou a “lâmpada de Davy”, ou “lanterna de Davy”, hoje usada pelos trabalhadores mineiros. Uma versão moderna desta lanterna é actualmente usada para o transporte da Chama Olímpica. O seu assistente de laboratório, Michel Faraday, continuou a desenvolver o seu trabalho, tornando-se mais influente que ele. (imagem 4).

Imagem 4: Humphry David



DE RAEMY, LÉONARD – (1924-2000) – Fotógrafo e foto-jornalista suíço, um dos fundadores da Agência Gamma e da Agência Sygma. Fotografou diversas celebridades e assinou muitas capas da imprensa nacional francesa e internacional como a "Elle", "Jours de France", "Paris Match", "Bild", "Rolling Stone" e "Stern", entre outras (imagem 5). Ver AGÊNCIA GAMMA; Ver AGÊNCIA SYGMA.


Imagem 5: Léonard de Raemy



DEFINIÇÃO – (definition– (1) - É a clareza nos detalhes e contornos. Depende da dimensão do menor ponto da imagem que pode ser gravado no filme por meio da objectiva que se utiliza. O índice de definição vai depender da sensibilidade do filme, da qualidade óptica da objectiva, dos métodos de fotometria e processamento da imagem.
(2) - Termo utilizado para descrever a claridade de um negativo ou cópia. É também aplicado a objectivas ou outro material fotográfico, referindo-se ao poder de resolução obtido.
Ver CÍRCULO DE DEFINIÇÃO ACEITÁVEL; Ver CÍRCULO DE CONFUSÃO.


DELIQUESCENTE – (deliquescent Substância que absorve a humidade presente no ar e que acaba por se dissolver nela. Exemplos de substâncias deliquescentes: o açúcar e a soda cáustica.


DEMOSAICO – (demosaic Ver INTERPOLAÇÃO DE COR.


DENSIDADE – (density (1) - Quantidade do depósito de prata (óxido de prata) produzido pela exposição e pela revelação. Mede-se em termos de logaritmo de opacidade, sendo este a capacidade de absorção luminosa de um dado meio.
É o grau de enegrecimento do negativo (ou da cópia), que determina a quantidade de luz que pode atravessá-lo (ou reflectir dele). Um negativo sobre-exposto é mais denso que um normal ou sub-exposto. Ver DENSITÓMETRO; Ver LOGARITMO DE OPACIDADE.


DENSIDADE ÓPTICA – (optical density (1) - Quando a luz incide sobre um objecto uma parte é absorvida e a restante pode atravessá-lo ou desviar-se em maior ou menor grau. São atribuídos valores numéricos para poder comparar esses diferentes níveis de "luz" que atravessam um dado material, opaco ou transparente. Quanto maior for a densidade óptica de um dado material, menor é a quantidade de luz que o atravessa. A medição da densidade é realizada por um densitómetro, instrumento que mede a capacidade de imagens ou de suportes opacos ou transparentes de absorver a luz incidente.
(2) - Em fotografia a densidade óptica é o resultado do escurecimento de uma imagem revelada e pode ser expressa pelo número absoluto de manchas escuras numa dada área da imagem (grãos de prata em filmes revelados). Geralmente é um valor relativo expresso numa escala. Ver DENSITÓMETRO.


DENSITOMETRIA – (densitometry A densitometria é a técnica de medição do grau de escurecimento (ou enegrecimento) adquirido por uma emulsão fotográfica exposta, revelada e fixada (papel ou filme fotográfico). O escurecimento pode ser mais ou menos “forte” ou “denso”. Portanto, os termos escurecimento e densidade são sinónimos em fotografia. A densidade determina a quantidade de luz que passa pelo filme negativo, ou a que é reflectida pela cópia fotográfica.


DENSITÓMETRO – (densitometer É um instrumento que se destina a medir a densidade óptica de um dado material, opaco ou transparente ou negativos e diapositivos fotográficos. Mede a quantidade de luz reflectida por uma superfície e calcula atributos, como a área de ponto (dot size), o ganho de ponto (dot gain), o contraste de impressão (print contrast), o erro de tom (hue error) e o grau de contaminação de uma tinta (acinzamento). O seu fundamento teórico é igual ao de um fotómetro (imagem 6). Existem quatro tipos de densitómetros:
  • Reflexão - Mede a quantidade de luz reflectida por uma superfície, como uma reflexão original. As leituras de reflexão são também utilizadas para calcular o ganho total de ponto, o erro de matiz, tons de cinza e outras características de peças impressas;
  • Transmissão - Mede a quantidade de luz transmitida através de um material transparente. Determina a opacidade para diferentes áreas de uma transparência original ou de um filme processado, negativo ou positivo, determinando assim a qualidade de saída de um filme fotográfico.
  • Combinado - Densitómetro que mede a densidade de reflexão e de transmissão;
  • Espectro-densitómetro - Um espectro-densitómetro faz uso de dados espectrais, proporcionando leituras densitométricas em intervalos espectrais discretos. Optimiza o ajuste de cor na impressão, mesmo quando o papel possui agentes branqueadores. O espectro-densitómetro mede a fonte de luz e, em seguida, calcula os dados e ajusta as cores com base nessa fonte, de modo a que a cor se torne uniforme para o olho humano. É muito utilizado em artes gráficas. 

Imagem 6: Exemplo de um densitómetro


DENSO – (dense Refere-se a negativo ou área de um negativo ou cópia onde grande quantidade de prata foi depositada. Um negativo denso transmite relativamente pouca luz, e produz escala de cinzas reduzida. O oposto é claro ou suave.


DEPARDON, RAYMOND – (n. 1942) – Fotógrafo e cineasta francês, fundador da Agência Gamma. Actualmente é um dos mais prestigiados realizadores de cinema documental (imagem 7). Ver AGÊNCIA GAMMA.


Imagem 7: Raymond Depardon



DESFOCAGEM – (defocus Zonas pouco nítidas na imagem, criadas ou causadas pelo movimento do motivo ou da máquina. Pode também ser provocada pela focagem selectiva ou descuidada. Em óptica, a desfocagem é uma aberração na qual a imagem está simplesmente fora de foco. Esta aberração é familiar a qualquer pessoa que tenha usado uma câmara fotográfica ou de vídeo, microscópio, telescópio ou binóculos (imagem 8). Ver ABERRAÇÃO ou ABERRAÇÃO ÓPTICA.

Imagem 8: Imagem que mostra o microprisma de uma pequena câmara SLR de
imagem partida: desfocada em cima e focada em baixo.



DESPOLIDO DE FOCAGEM – (focusing screen “Ecrã” de vidro despolido colocado no plano focal da máquina fotográfica. Permite observar e focar a imagem (imagens 9 a 11).

Imagem 9: Despolido de focagem de
uma câmara Nikon F.
Imagem 10: O mesmo despolido mostrando
a face contrária.


















Imagem 11: Despolido de focagem de uma câmara Praktica



DHW  FOTOTECHNIK – A DHW Fototechnik foi uma empresa alemã criada em 2009, na sequência da falência da empresa "Franke & Heidecke". Estabelecida em Braunschweig, a DHW Fototechnik expôs na Photokina em 2010, onde mostrou a Rolleiflex Hy6, uma câmara digital de médio formato, de 4,5x6 / 6x6, de filme meio-digital híbrido, com medição TTL integrada. Na Photokina de 2012 a DHW Fototechnik os modelos 2, revistos, da Rolleiflex Hy6, assim como o obturador electrónico DHW, baseado no antigo obturador electrónico da Rollei. Em 2014 a empresa entrou com um pedido de falência e foi considerada insolvente em 2015. Ver ROLLEI; Ver ROLLEIFLEX.


DIAFRAGMA – (diaphragm Termo que designa a abertura ajustável da objectiva. Controla a quantidade de luz que penetra na máquina. Aplica-se este termo a certos tipos de obturadores - obturador  diafragma - conjunto de lâminas  que têm uma certa amplitude de abertura, medida em números "f/", e funcionando a variadas  velocidades. O diafragma possui uma grande importância na fotografia, pois através dele pode ser alterado valor numérico da abertura do sistema, usado para controlar a profundidade de campo, o brilho e a nitidez da imagem (imagem 12). 
Em fotografia existem vários tipos de diafragma (ver a seguir):

  • Diafragma de abertura;
  • Diafragma de campo;
  • Diafragma de íris;
  • Diafragma simples.

Numa objectiva fotográfica o tamanho da sua abertura varia entre dois valores: Aberta, a luz é abundante, mas a aberração cromática e esférica está mais presente. Numa pequena abertura esses defeitos são minimizados mas a claridade é diminuída, podendo gerar fenómenos de difracção.
Ver ABERTURA; Ver BRILHO; Ver DIFRACÇÃO; Ver NITIDEZ; Ver NÚMERO "f/"; Ver OBTURADOR; Ver PROFUNDIDADE DE CAMPO; Ver VELOCIDADE DE OBTURAÇÃO.

Imagem 12: Diferentes níveis de abertura do diafragma, medidos em números f/



DIAFRAGMA DE ABERTURA – (opening diaphragm) – O diafragma de abertura é o elemento mecânico que impõe o ângulo máximo dos raios luminosos em relação a um eixo óptico. Este diafragma pode ser o bordo de uma objectiva ou um diafragma escolhido para limitar a abertura, como um diafragma de íris. Numa objectiva fotográfica está geralmente situado entre os dois conjuntos de lentes, a meio da objectiva.


Imagem 13: Corte de uma objectiva mostrando a posição
do diafragma de abertura



Imagem 14: Diafragma aberto
Abertura: f/3.5
Velocidade: 1/800s
Imagem 15: Diafragma fechado
Abertura: f/40
Velocidade: 1/8s





















DIAFRAGMA DE CAMPO  – (field diaphragm)   O diafragma de campo delimita a zona de espaço do objecto que será fotografado pelo sistema óptico. Em função do diafragma de campo, existem dois tipos de configurações ópticas:
  • Sensor de imagem: A imagem do sistema óptico é maior que o detector, que é o diafragma de campo do sistema. Ver SENSOR DE IMAGEM.;
  • Sensor de fluxo: A imagem do sistema óptico é menor que o detector, que é usado para recolher o fluxo. Ver FLUXO DIGITAL.


DIAFRAGMA DE IRIS – (iris diaphragm)  Usado em câmaras que necessitam de maior capacidade e de um grande números de diferentes aberturas, permitindo o ajuste contínuo entre as aberturas máximas e mínimas. Um diafragma de íris é constituído por várias lâminas de metal formando um polígono regular. A maioria dos diafragmas possuem entre 5 a 9 lâminas, cuja abertura ou fecho são controlados por pinos posicionados no anel do diafragma. Quanto mais lâminas tiver o diafragma, mais a abertura terá a forma de um círculo. A forma desta abertura dará a forma das manchas desfocadas, ou "bokeh". (imagens 16 e 17). Ver ABERTURA; Ver BOKEH.


Imagem 16: Vários tipos de diafragma de íris.


Imagem 17: Diafragma de íris com seis lâminas.


DIAFRAGMA SIMPLES – (simple diaphragm)  Nas câmaras fotográficas mais simples ou mais antigas, o diafragma é um simples buraco fixado numa placa interposta no trajecto da luz. Existe nas antigas câmaras obscuras, na câmara "Minox B" e nas câmaras descartáveis (imagem 18). Ver ABERTURA; Ver CÂMARA DESCARTÁVEL; Ver MINOX.


Imagem 18: três tipos de diafragma simples: A) de válvula;
B) de banda; C) de barril ou rotativo.



DIAPOSITIVO – (reversal film– O diapositivo, também muitas vezes designado por "slide", "transparência" ou "filme reversível", é uma fotografia positiva criada num suporte transparente através de meios foto-químicos e montada numa moldura, a fim de ser projectado numa tela através de um projector de diapositivos, a preto e branco ou a cores. A mais antiga forma prática de fotografia colorida foi o processo "Autocromo". Era um método aditivo de "matriz" que produzia um slide colorido.
O primeiro método prático usando um método "subtractivo" foi o processo "Kodachrome", o primeiro filme colorido para amadores comercialmente bem-sucedido, lançado em 1935. Este processo produzia transparências a cores muito mais brilhantes. Foi oferecido inicialmente em formato 16mm para cinema. A partir de 1936 passou a ser produzido em slides de 35mm e filmes caseiros de 8mm. Foi muito usado até meados da década de 1970, altura em que foi sendo substituído gradualmente pela película fotográfica a cores. Nos últimos anos do Século XX os diapositivos a cores foram muito utilizados em fotografia publicitária, documentários, desportos, acção e natureza. Os meios digitais foram gradualmente substituindo os diapositivos, pelo que a sua utilização actual é muito pouca. (imagens 19 a 21). Ver AGFACHROME; Ver AUTOCROMO; Ver KODACHROME; Ver PROJECTOR DE DIAPOSITIVOS.

Imagem 19: Rolo de diapositivos da empresa italiana Ferraniacolor, 1950.

Imagem 20: Molduras para diapositivos da Agfacolor no formato 6 x 6 mm.

Imagem 21: Rolo de Diapositivos Kodachrome II, de 1935.




DICROMATO DE AMÓNIO – (ammonium dichromate– (NH4) 2Cr2O7 – Apresenta-se sob a forma de cristais alaranjados solúveis na água. Usa-se em substituição do dicromato de potássio nos processos fotográficos com goma dicromatada e carbo. É corrosivo e deve guardar-se em local seco, de modo a impedir que os seus cristais adiram entre si.


DICROMATO DE POTÁSSIO – (potassium dichromate) – K2Cr2O7 – Também conhecido como “bicromato de potássio”. Apresenta-se sob a forma de cristais vermelho-alaranjados, fácilmente solúveis em água quente. É um oxidante extremamente enérgico, que se utiliza na preparação de banhos de enfraquecimento, branqueadores e intensificadores. Deve ser manuseado  cuidadosamente, pois pode causar irritação na pele e olhos. A presença de ácido sulfúrico concentrado potencia as suas características oxidantes, a ponto de poder originar a inflamação espontânea de pequenas peças de papel ou de tecido. Os cristais devem ser guardados em recipientes de vidro hermeticamente fechados.


DICROMATO DE SÓDIO – (sodium dichromate– Na2Cr2O7.2H2O – Composto químico que se apresenta em cristais vermelhos solúveis em água. Pode substituir o dicromato de amónio nos branqueadores e nos processos carbo e com goma dicromatada. Deve guardar-se em recipientes de vidro hermeticamente fechados, ao abrigo da humidade.



DIFRACÇÃO – (diffraction)  É um fenómeno que acontece quando uma onda encontra um obstáculo. Em fotografia é geralmente aplicável aos raios luminosos, quando se dispersam e mudam de direcção ao atravessarem um pequeno orifício ou encontram uma superfície opaca. Quando se fecha uma objectiva utilizando uma abertura muito reduzida do diafragma (p.ex.: f/45), existe difracção, sendo afectada a qualidade da imagem. A luz sofre um pequeno desvio ou deflexão, originando feixes de interferência, que, por vezes, é possível observar a olho nu, como manchas luminosas indefinidas. A qualidade ideal está geralmente situada nos valores médios da escala de diafragmas. Actualmente, com o desenvolvimento da tecnologia fotográfica, a difracção deixou praticamente de existir. Ver DIAFRAGMA.


DIFUSÃO – (diffusion É o fenómeno físico em que a reflexão da luz se dá de forma desordenada perdendo intensidade, também conhecida como "reflexão difusa". A chamada luz difusa é muito empregada na fotografia para amenizar as sombras.


DIFUSÃO INTERNA – (internal diffusion luz reflectida dentro do corpo da objectiva, entre seus elementos ópticos, que produz marcas irregulares no negativo, diapositivo e/ou sensor digital, degradando a qualidade da imagem. Este efeito é minimizado com o tratamento de fluoreto, ou "coated", tornando as objectivas de coloração magenta, azulada ou de outra coloração, conforme o tipo de matéria prima empregada.



DIFUSOR – (diffuser (1) - Qualquer material capaz de dispersar ou difundir a luz, com a finalidade de a suavizar. Quanto mais próximo estiver da fonte de luz, menos esta é dispersada. É muito usado em fotografia, vídeo e cinema.
(2) - Em óptica, um difusor é qualquer dispositivo que difunde, espalha ou distribui a luz, a fim de tornar a iluminação adequada a um propósito. Os difusores ópticos usam métodos diferentes para difundir a luz e podem ser feitos de diversos materiais termo-plásticos, como o poliestireno, policarbonato ou polietileno. Também são utilizados o vidro, o vidro translúcido e difusores holográficos.
(3) - Em maquilhagem são utilizados difusores ópticos, como a sílica, para disfarçar as manchas ou imperfeições da pele.
(4) - Em fotografia, os difusores de luz são utilizados em estúdio, sob várias formas. São igualmente utilizados em fotografia de retrato, no flash de uma câmara. São também utilizados em fotografia de exteriores ou em fotografia de close-up, a fim de suavizar a dureza da luz, das sombras ou do contraste. Existem difusores de luz em diversos tipos de ampliadores de laboratório fotográfico, a cores ou a preto e branco. Nas impressoras de minilabs, a função do difusor é espalhar a luz da lâmpada de impressão homogeneamente em todo o negativo, para imprimir cópias uniformes. Caso esteja gasto, riscado com sua superfície afectada, provoca aumento significativo no tempo de exposição dos negativos, minimizando a vida útil da lâmpada ou provocando manchas nas cópias (imagens 22 e 23). Ver AMPLIADOR POR DIFUSORVer CABEÇA DE CORES; Ver ESTÚDIO FOTOGRÁFICOVer FILTRO DICROICOVer FILTRO DIFUSOR 

Imagem 22: Estúdio fotográfico do Século XXI, onde se vêm dois grandes
difusores de luz (softbox).

Imagem 23: Exemplo do efeito de um difusor em fotografia Close-up. à direita, sem difusor, a imagem
apresenta-se com luz, sombra e contraste rígidos. À esquerda, utilizando o difusor, a imagem
apresenta-se com a luz e o contraste suavizados e a sombra foi eliminada. Um efeito
semelhante poderia ser obtido com uma nuvem brilhante passando à frente do Sol.
(Fotos de Christian Fischer).


(continua)

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