Enciclopédia Altimagem de Fotografia
(continuação)
Nota: quando os símbolos se encontram ao centro, dois ou mais dos termos seguintes possuem a mesma simbologia.
Nota: quando os símbolos se encontram ao centro, dois ou mais dos termos seguintes possuem a mesma simbologia.
DIGISCOPING – Digiscoping é uma técnica utilizada para fotografar a grandes distâncias com uma câmara acoplada a um óculo, luneta, telescópio ou telescópio óptico. O alcance é muito maior do que as objectivas ou tele-objectivas tradicionais. A técnica consiste em unir uma câmara digital, SLR ou compacta com um telescópio, utilizando entre os dois elementos a própria ocular do telescópio. Esta técnica também é conhecida como "Fotografia afocal", "Imagem afocal" ou "Projecção afocal". (imagens 1 e 2). Ver FOTOGRAFIA AFOCAL.
Imagem 1: Trajectória da luz através de uma combinação digiscoping de uma câmara compacta com uma luneta |
Imagem 2: Luneta com adaptador para uma câmara reflex. |
DIN – (1) - O DIN foi estabelecido em 22 de Dezembro de 1917 como "Normenausschuss der deutschen industrie " - NADI. Uma das normas DIN é a DIN 476, criada em 1922 e que deu origem à actual norma ISO 216, adoptada pela maioria dos países e que define os tamanhos padrão das folhas e dos envelopes de papel. Em Portugal foi adoptado em 1954. O DIN representa os interesses dos alemães junto de organizações internacionais de normalização, como o ISO, entre outras. (imagem 3).
(2) - Escala de sensibilidade dos filmes fotográficos da DIN - “Deutsches Institut für Normung” (Instituto Alemão de Normalização), fundado em 22 de Dezembro de 1917, e que é o organismo nacional de normalização da Alemanha. Cada três valores DIN duplicava a sensibilidade fotográfica. A sensibilidade DIN foi abandonada a favor da escala ISO. Ver ANSI; Ver ASA; Ver ISO; Ver GHOST.
(2) - Escala de sensibilidade dos filmes fotográficos da DIN - “Deutsches Institut für Normung” (Instituto Alemão de Normalização), fundado em 22 de Dezembro de 1917, e que é o organismo nacional de normalização da Alemanha. Cada três valores DIN duplicava a sensibilidade fotográfica. A sensibilidade DIN foi abandonada a favor da escala ISO. Ver ANSI; Ver ASA; Ver ISO; Ver GHOST.
Imagem 3: Comparação dos tamanhos mais comuns das folhas de papel da Série "A", originados pela norma DIN e adoptados pelo padrão internacional ISO 216. |
DÍODO DE CRISTAL LÍQUIDO – Ver LCD.
DÍODO EMISSOR DE LUZ – Ver LED.
DIOPTRIA – dioptre – A dioptria (D) é a unidade de medida utilizada para exprimir a potência focal de uma lente, em oftalmologia, ou das lentes constituintes de uma objectiva fotográfica. Ver POTÊNCIA FOCAL.
DISPARADOR DE CABO – cable release camera –Ver CABO DISPARADOR; Ver DISPARADOR DO OBTURADOR.
DISPARADOR DO OBTURADOR – shutter-release – Mecanismo ou circuito electrónico destinado a activar o obturador, a fim de expor o filme. O disparador do obturador é, geralmente, premido manualmente. No entanto, quando existe necessidade de obter imagens com baixas velocidades do obturador, e a fim de evitar que as imagens fiquem tremidas por movimento da câmara, são utilizados acessórios ou dispositivos electrónicos que primem o disparador do obturador à distância:
Nas câmaras analógicas é geralmente usado um cabo disparador manual que é fixado através de uma rosca no disparador do obturador.
Nas câmaras digitais foi substituído por controle remoto, através de um disparador com ou sem sensores (por infravermelhos, luz, som ou laser), com ou sem sensores adicionais (placas de pressão, humidade ou temperatura) ou disparador universal, com ou sem temporizador. (imagens 4 e 5). Ver CABO DISPARADOR.
Imagem 4: Cabo disparador manual |
Imagem 5: Disparador do obturador (1) e selector rotativo da velocidade do obturador (2) de uma câmara Nikkormat. |
DISPARO LENTO – slow shooting – Ver LONGA EXPOSIÇÃO.
DISPOSITIVOS DE
ARMAZENAMENTO DE DADOS – data storage device – Um dispositivo de armazenamento de dados é um conjunto de componentes digitais que fazem parte do hardware de um computador. Os dados (fotos, imagens, vídeos, filmes, etc.) são gravados num suporte de armazenamento de dados de forma temporal ou permanente. São muito variados os dispositivos existentes, entre os quais se destacam:
- Dispositivos magnéticos (fita magnética, disco flexível ou disco duro, etc.);
- Dispositivos ópticos (leitores e gravadores de CD-ROM, CD/R-RW, DVD-ROM, DVD/R/RW, BD, etc.);
- Unidades de discos magneto-ópticos (Zip,Jaz, SuperDisk, etc);
- Unidades sólidas (flash drives, cartões de memória, SSD, etc.).
Ver ARMAZENAMENTO; Ver ARMAZENAMENTO DIGITAL.
Imagem 6: Vários tipos de cartões de memória |
DISTÂNCIA FOCAL
– focal lenght – Distância entre o ponto nodal posterior da fotografia e o plano focal, quando
a focagem está feita para o infinito. Por outras palavras, é a distância entre a objectiva e um ponto determinado, onde se forma a imagem focada de um assunto a grande distância, quando a objectiva está focada para o infinito. A distância focal de uma objectiva determina o tamanho final da imagem fotográfica. Em geral, quanto maior for a distancia focal da objectiva menor será seu respectivo ângulo de visão (imagens 8 e 9). Ver ALCANCE FOCAL; Ver ÂNGULO DE COBERTURA; Ver ÂNGULO
DE VISÃO; Ver DISTÂNCIA FOCAL EQUIVALENTE; Ver CAMPO DE VISÃO; Ver COMPRIMENTO FOCAL; Ver PLANO FOCAL; Ver PONTO NODAL; Ver PROFUNDIDADE DE CAMPO.
DRIFFIELD, VERO CHARLES – (1848-1915) – Juntamente com Ferdinand Hurter estudou as emulsões
fotográficas, tendo lançado as bases da moderna sensitometria. Produziu a
primeira curva característica de emulsões fotográficas, a curva H e D. O seu
trabalho ajudou a estabelecer os critérios fundamentais para determinar a sensibilidade
das películas modernas, como ASA e ISO. Ver ASA; Ver ISO; Ver CURVA CARACTERÍSTICA; Ver GAMMA; Ver HURTER, FERDINAND; Ver SENSITOMETRIA.
DOLLOND, JOHN – (1706-1761) – Construtor de telescópios, físico e óptico inglês. Em 1758 publicou "Account of some experiments concerning the different refrangibility of light” na revista científica publicada pela Royal Society, onde descrevia as experiências que o levaram a descobrir uma maneira de construir lentes acromáticas, mediante a combinação de "vidro flint" e "vidro crown". Patenteou a comercialização de lentes acromáticas. (imagem 19). Ver LENTE ACROMÁTICA.
DOMINANTE DE COR – colour cast – Dá-se o nome de dominante de cor à tonalidade de uma cor específica, normalmente indesejada, e que afecta uniformemente a totalidade, ou parte, de uma imagem fotográfica. Certos tipos de luz podem afectar a película ou o sensor, causando dominante de cor. Um motivo, ao ser iluminado com fontes de luz de diferentes temperaturas de cor, causa frequentemente dominantes de cor nas zonas de sombra. Quando a câmara não efectua o Balanço de Brancos adequado pode ocorrer dominante de cor numa fotografia. Em geral, o olho humano não percebe a cor que não é natural, pois os nossos olhos e cérebro ajustam e compensam os diversos tipos de luz, o que não acontece com as câmaras fotográficas. A dominante de cor também pode ocorrer em fotografias antigas, devido às cores desbotadas, particularmente pela acção da luz ultra-violeta. Em fotografia analógica a dominante de cor em película pode ser corrigida com o uso de filtros, especialmente da cor azul e âmbar (amarelo-alaranjado): Por exemplo, o filtro âmbar é usado para reduzir o tom azulado causado pela luz do dia; O filtro azul reduz a dominante cor-de-laranja causada pela luz incandescente. Em fotografia digital ou imagens digitalizadas as dominantes de cor podem ser corrigidas com técnicas de edição de imagem. (imagens 20 e 21).
Imagem 20: Imagem com dominante de cor verde devido a diferentes tonalidades de luz. |
Imagem 21: A mesma imagem com a dominante de cor corrigida. |
DOUBLE-GAUSS LENS – A lente dupla Gauss é uma lente composta, usada principalmente em lentes (objectivas) de câmaras que reduzem as aberrações ópticas ao longo de um plano focal grande. (imagens 22 e 23).
DPI – Iniciais em inglês de "dots per inch" (pontos por polegada-ppp). É uma unidade de medida para resoluções de impressão, concretamente o números de pontos individuais de tinta que uma impressora ou tóner pode produzir num espaço linear de uma polegada. As impressoras com maior definição, ou seja, um maior valor de pontos por polegada, produzem impressões mais nítidas e detalhadas. O valor dos "dpi/ppp" de uma impressora depende de diversos factores, incluindo o método de aplicação da tinta, a qualidade dos componentes do dispositivo, a qualidade da tinta e o papel usado. (imagem 24). Ver PPP; Ver TIPOS DE IMPRESSORAS.
DSLR – Iniciais em inglês de "digiral single-lens reflex". Também conhecido pelo termo "SLR digital". Versão digital para as antigas câmaras de filme SLR, em que a luz passa apenas pela lente antes de chegar ao sensor. (imagem 25). Ver CÂMARA REFLEX;
Ver SLR; Ver ANGENIEUX; Ver ANGENIEUX, PIERRE; Ver RETROFOCUS; Ver OBJECTIVAS
GRANDE ANGULAR.
Imagem 25: Representação de um sistema SLR. 1- 4 lentes; 2- Espelho; 3- Obturador; 4- Sensor; 5- Ecrã de focagem; 6- Lente condensadora; 7- Pentaprisma; 8- Visor. |
DUBLETO
ACROMÁTICO – doublet – Em óptica, um dubleto é um conjunto de duas lentes dispostas em série. Os efeitos de cada uma das lentes são somados, conferindo ao conjunto características próprias, tais como distância focal e a convergência. Este tipo de lente é amplamente usado em telescópios refractores, lunetas panorâmicas e binóculos, já
que minimiza a aberração cromática decorrente da dispersão da luz, que ocorre
nos momentos de troca de meio de propagação - do ar para o vidro e do vidro
para o ar. (imagem 26).
DUPLA EXPOSIÇÃO
– double exposure – É uma técnica fotográfica que consiste em expor um negativo ou diapositivo múltiplas vezes. Em fotografia digital é normalmente designada como "bracketing". A dupla exposição pode igualmente ser efectuada em imagens digitais com recurso a software de edição de imagem, como o Photoshop. (imagens 27 e 28). Ver BRACKETING; Ver ADOBE PHOTOSHOP.
Imagem 28: Dupla exposição com uma só pessoa, tendo sido usado o Adobe Photoshop. |
DUREZA DA ÁGUA – water hardness – É a propriedade relacionada com a concentração de iões de determinados minerais dissolvidos na água, principalmente nas chamadas «águas duras» que, geralmente, contém elevadas concentrações de sais de cálcio e de magnésio, além de outros minerais que podem surgir, como o ferro, zinco, estrôncio ou alumínio. Ver EDTA.
DURST – Fabricante italiano de impressoras e ampliadores de fotografia. Designada "Durst Phototecnik S.p.A.", a empresa foi fundada em Bressanone em Janeiro de 1936 pelos irmãos Julius e Gilbert Durst. Depois do seu apogeu, em 1979, com 107.000 aparelhos produzidos, as vendas começaram a declinar a partir de 1982, para apenas algumas centenas em 2005. Em 2000 é constituída uma unidade de produção em Lienz, na Áustria. Em Julho de 2006 a empresa anunciou o encerramento da produção de ampliadores. Actualmente, a empresa Durst dedica-se à impressão de grandes formatos e impressão de cerâmica, têxteis, vidro, etiquetas, placards, letreiros e rótulos, com delegações e unidades de produção espalhadas pelos seis continentes. (imagens 29 e 30).
DYNAMIC RANGE – Ver ALCANCE DINÂMICO; Ver ALCANCE DA LUMINOSIDADE; Ver CONTRASTE; Ver HDR; Ver HDRR.
(continua)
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