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29 julho 2012

Junkers A-50 Júnior




JUNKERS A-50 JÚNIOR

Quantidade: 1
Utilizador: Aeronáutica Militar
Entrada ao serviço: 1931
Data de abate: Desconhecida

Dados técnicos:

a.      Tipo de Aeronave

         Avião monomotor terrestre, de trem de aterragem convencional fixo, com patim de cauda, monoplano de asa baixa, revestimento metálico em chapa corrugada, bilugar em tandem, de cabinas descobertas, especialmente concebido para fins desportivos. Tripulação: 1 (piloto).

b.      Construtor

Junkers Flugzeug und Motorenwerke A. G. / Alemanha.

c.       Motopropulsor

Motor: 1 motor Armsrong-Siddeley Genet, de 5 cilindros radiais arrefecidos por ar, de 80 hp.
Hélice: metálico, de duas pás, de passo fixo.

d.      Dimensões

Envergadura ……………10,00 m
Comprimento ………….…7,16 m
Altura …………………..….2,41 m
Área alar ……………….13,32 m²

e.      Pesos

Peso vazio ………. …….…360 kg
Peso máximo…………......600 kg

f.        Performances

Velocidade máxima…….…172 km/h
Velocidade de cruzeiro…...145 km/h
Tecto de serviço…….…...3.812 m
Raio de acção ………….….600 Km

g.      Armamento

Nenhum.

h.      Capacidade de transporte

       Nenhuma.


Resumo histórico:
     O Junkers A-50 Júnior era um pequeno avião desportivo, especialmente projectado para executar figuras acrobáticas. Normalmente construído por encomenda, teve uma produção diminuta.
     Foi utilizado pelos melhores pilotos de acrobacia da época, compreendida entre finais dos anos vinte e a primeira metade dos anos trinta.


Percurso em Portugal:
     Em 1931, a Aeronáutica Militar (AM) recebeu um avião Junkers A-50 Júnior, encomendado ao fabricante em fins de 1928. Foi entregue ao Grupo de Aviação de Informação (GAI), na Amadora.
     O lugar dianteiro encontrava-se coberto por uma carenagem, sendo utilizado como monolugar. A AM não lhe atribuiu qualquer matrícula, mas baptizou-o de «Foguete».

     Foi neste avião que o famoso ás da acrobacia aérea capitão Plácido de Abreu venceu o Meeting Aéreo de Cleveland (Estados Unidos) em Agosto de 1932, superiorizando-se aos melhores pilotos de acrobacia da época, tais como Kropper, William e Seversky.
     Com o mesmo avião brilhou no Meeting Internacional de Vincennes (França) em Maio de 1934. 

     Lamentavelmente, no dia 10 de Junho de 1934, Plácido de Abreu perdeu a vida ao despenhar-se no solo aos comandos de um biplano Avro Tutor, quando concorria ao Campeonato do Mundo de Acrobacia, a decorrer em Vincennes.

     O «Foguete» estava inteiramente pintado de alumínio, com a Cruz de Cristo, sobre círculo branco, em ambos os lados das asas e a bandeira nacional, com escudo, no leme de direcção. Apresentava na fuselagem a faixa diagonal em vermelho, debruada a preto, designativa do GAI.
Desconhece-se a data em que foi retirado de serviço.


Fontes:
Foto: FAP / AHFA - Força Aérea Portuguesa / Arquivo Histórico da Força Aérea;
Texto: "Aeronaves Militares Portuguesas no Século XX" - Adelino Cardoso - Edição ESSENCIAL, Lisboa, 2000.

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