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TELLIER T-3
Quantidade: 5
Utilizador: Aviação Naval
Entrada ao serviço: 1918
Data de abate: 1928
Dados Técnicos:
a. Tipo de Aeronave
Hidroavião de casco, com flutuadores de estabilização nas asas inferiores, monomotor, biplano com o plano inferior ao nível superior da fuselagem, de revestimento misto (asas em tela e fuselagem em madeira), cabina descoberta, destinado a patrulhamento marítimo. O motor encontrava-se colocado entre os dois planos, com o hélice na retaguarda. Tripulação: 2 (piloto e observador).
b. Construtor
Provável: Tellier / França.
c. Motopropulsor
Motor: 1 motor Hispano-Suiza 8-Ac, de 8 cilindros em V arrefecidos por líquido, de 200 hp.
Hélice: de madeira, de duas pás, de passo fixo, propulsor.
d. Dimensões
Envergadura …………….. …………. 15,60m
Comprimento …………….……………11,83m
Altura ……………………………...……. 3,40m
e. Pesos
Peso vazio ………. .......................……1.150 kg
Peso máximo …...……........................1.760 kg
f. Performances
Velocidade máxima …………………. 145 km/h
Velocidade de cruzeiro ……………… 130 km/h
Tecto de serviço ……………………. desconhecido
Raio de acção ………………………….700 km
g. Armamento
1 metralhadora móvel no posto frontal, de 7,7 mm;
Bombas sob as asas inferiores.
h. Capacidade de transporte
Resumo histórico:
Percurso em Portugal:
Em 1917, com a I Guerra Mundial em grande ebulição, a Aviação Naval (A.N.) adquiriu em França 2 hidroaviões Tellier T-3, tendo em vista a constituição da Esquadrilha Expedicionária a África.
Estes aviões só foram recebidos em 1918, não se justificando o seu envio para África, dada a evolução do conflito, que terminou em Novembro desse ano.
Os Tellier T-3 foram integrados no centro de Aviação Naval (CAN) do Bom Sucesso, em Lisboa. Terminada a I Guerra Mundial, a A.N. recebeu mais três Tellier T-3, que foram colocados no CAN do Bom Sucesso.
Em 1921 estavam colocados no CAN de S. Jacinto, Aveiro, que estava a ser reactivado. Estes hidroaviões tinham a fuselagem em castanho com o casco preto. As asas eram em amarelo torrado.
A Cruz de Cristo, sem círculo branco, ocupava quase toda a largura dos intradorsos dos planos inferiores e os extradorsos dos planos superiores. A bandeira nacional com escudo ocupava todo o leme de direcção, em ambas as faces. Nos lados da fuselagem, na direcção da cabina de pilotagem, estavam pintados os números das matrículas, em grandes algarismos pretos.
Os Tellier T-3 foram retirados de serviço em 1928.
Fontes:
Imagem 1: FAP / AHFA - Força Aérea Portuguesa / Arquivo Histórico da Força Aérea;
Imagem 2: Cortesia de Richard Ferriere - 3 vues;
Texto: "Aeronaves Militares Portuguesas no Século XX" - Adelino Cardoso - Edição ESSENCIAL, Lisboa, 2000.
Desenvolvidos a partir do protótipo Tellier T-2, os Tellier T-3 começaram a voar em 1916. Eram hidroaviões de casco com novas asas desenhadas pelo construtor de aviões Voisin. A produção teve início em meados de 1917, tendo sido construídos 96 exemplares.
Durante a I Guerra Mundial a Marinha Francesa utilizou 60 destes hidroaviões na escolta de comboios navais e na luta anti-submarino, tanto no Atlântico como no Mediterrâneo.
A Marinha dos Estados Unidos utilizou 34 Tellier T-3 a partir das suas bases instaladas em França e a Marinha Real Britânica utilizou dois Tellier T-3.
Depois da guerra surgiu uma versão melhorada designada por Tellier T-4.
Durante a I Guerra Mundial a Marinha Francesa utilizou 60 destes hidroaviões na escolta de comboios navais e na luta anti-submarino, tanto no Atlântico como no Mediterrâneo.
A Marinha dos Estados Unidos utilizou 34 Tellier T-3 a partir das suas bases instaladas em França e a Marinha Real Britânica utilizou dois Tellier T-3.
Depois da guerra surgiu uma versão melhorada designada por Tellier T-4.
Percurso em Portugal:
Em 1917, com a I Guerra Mundial em grande ebulição, a Aviação Naval (A.N.) adquiriu em França 2 hidroaviões Tellier T-3, tendo em vista a constituição da Esquadrilha Expedicionária a África.
Estes aviões só foram recebidos em 1918, não se justificando o seu envio para África, dada a evolução do conflito, que terminou em Novembro desse ano.
Os Tellier T-3 foram integrados no centro de Aviação Naval (CAN) do Bom Sucesso, em Lisboa. Terminada a I Guerra Mundial, a A.N. recebeu mais três Tellier T-3, que foram colocados no CAN do Bom Sucesso.
Em 1921 estavam colocados no CAN de S. Jacinto, Aveiro, que estava a ser reactivado. Estes hidroaviões tinham a fuselagem em castanho com o casco preto. As asas eram em amarelo torrado.
A Cruz de Cristo, sem círculo branco, ocupava quase toda a largura dos intradorsos dos planos inferiores e os extradorsos dos planos superiores. A bandeira nacional com escudo ocupava todo o leme de direcção, em ambas as faces. Nos lados da fuselagem, na direcção da cabina de pilotagem, estavam pintados os números das matrículas, em grandes algarismos pretos.
Os Tellier T-3 foram retirados de serviço em 1928.
Imagem 1: FAP / AHFA - Força Aérea Portuguesa / Arquivo Histórico da Força Aérea;
Imagem 2: Cortesia de Richard Ferriere - 3 vues;
Texto: "Aeronaves Militares Portuguesas no Século XX" - Adelino Cardoso - Edição ESSENCIAL, Lisboa, 2000.
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