Enciclopédia Altimagem de Fotografia
(continuação)
Nota: quando os símbolos se encontram ao centro, dois ou mais dos termos seguintes possuem a mesma simbologia.
Nota: quando os símbolos se encontram ao centro, dois ou mais dos termos seguintes possuem a mesma simbologia.
CONDENSADOR – condenser – Sistema óptico presente em projectores de filmes, projectores de diapositivos, spotlights ou
ampliadores de fotografia, formado por uma ou duas lentes plano-convexas, que permite
concentrar os raios luminosos provenientes de uma fonte de luz,
transformando-os num feixe de luz estreita (imagem 1).
Imagem 1: Condensador de um ampliador de fotografia Durst Siriocon 80. |
CONE – cone – (1) Acessório de iluminação constituído por um tubo
preto cónico acoplado sobre um holofote (floodlight) pequeno. É muito usado em iluminação de estúdio e o seu objectivo é restringir a
iluminação a uma dada área circular (imagem 2).
(2) Acessório de flash utilizado para dirigir a luz para uma dada área (imagem 2).
CONGELAMENTO DA IMAGEM – high-speed photography – O congelamento da imagem está relacionada com a velocidade do obturador, que desempenha um papel importante na transformação dos motivos em movimento numa imagem estática. Quanto menos tempo o obturador permanecer aberto, menos o motivo se moverá dentro do enquadramento e mais nítido ficará. Por isso utiliza-se uma maior velocidade ao fotografar um motivo em movimento, como um cavalo a correr.
(2) Acessório de flash utilizado para dirigir a luz para uma dada área (imagem 2).
Imagem 2: Cone de iluminação com a respectiva "colmeia" (difusor de luz). Dependendo do seu tamanho, pode ser utilizado em estúdio ou em flash's de câmaras. |
CONGELAMENTO DA IMAGEM – high-speed photography – O congelamento da imagem está relacionada com a velocidade do obturador, que desempenha um papel importante na transformação dos motivos em movimento numa imagem estática. Quanto menos tempo o obturador permanecer aberto, menos o motivo se moverá dentro do enquadramento e mais nítido ficará. Por isso utiliza-se uma maior velocidade ao fotografar um motivo em movimento, como um cavalo a correr.
Há ainda outros
factores a considerar. Primeiro, a velocidade real do motivo não indica
necessariamente a rapidez com que a imagem irá mudar no visor. Se um motivo se
dirigir directamente para a câmara ou se se afastar dela, a imagem mudará mais
lentamente do que se ele passar perpendicularmente, e será necessária menos
velocidade do obturador para "congelar" o movimento. Um movimento em
diagonal no enquadramento necessitará de uma velocidade de obturador
intermédia. O tamanho da imagem também é importante: um comboio visto como um
ponto no horizonte não parecerá mover-se tão depressa como uma papoila oscilando com uma brisa suave à frente da objectiva. Quanto maior for a distância focal e
mais próximo estiver o motivo, maior será a velocidade do obturador (imagem 3).
Imagem 3: Gota com movimento congelado |
CONTAMINAÇÃO – contamination – Resíduos de produtos químicos ou óxidos metálicos transportados durante o processamento em laboratório, depositando-se em outros banhos, ocasionando perda da actividade química dos mesmos, manchas, riscos e outros tipos de problemas.
CONTAX – Marca japonesa de câmaras fotográficas, fundada em 1932, conhecida pela sua inovação técnica e utilização de uma ampla gama de lentes e objectivas Carl Zeiss, conhecidas igualmente pela sua qualidade óptica (imagens 4 a 7).
Imagem 5: Câmara Contax I, de 1936. |
Imagem 4: Logótipo inicial da marca Contax. |
Imagem 6: Câmara Contax S, de 1949, fabricada na Alemanha de Leste. Foi a primeira câmara SLR com pentaprisma. |
Imagem 7: Câmara Contax T3, com acabamento de titânio preto. |
CONTEXTO – context – Em fotografia, dá-se este nome quando se refere a toda a área atrás do motivo ou atrás do sujeito, numa imagem.
CONTINUOUS MODE
– Ver BURST MODE.
CONTRALUZ – backlight – Tipo
de fotografia onde o motivo principal possui atrás de si uma região muito mais
iluminada do que ele e onde, com uma exposição normal, o motivo se apresenta sem iluminação e sem detalhes, observando-se a sua silhueta. Para evitar a perde de detalhes no motivo, deve efectuar-se a fotometria para o objecto principal e não para o
fundo, de forma a que o motivo principal seja visível e exiba detalhes, mesmo que
o fundo apresente altas luzes (imagem 8). Ver ALTAS LUZES; Ver COMPENSAÇÃO DA CONTRALUZ; Ver COMPENSAÇÃO DA
EXPOSIÇÃO; Ver FOTOMETRIA EM CONTRALUZ.
CONTRASTE – contrast – O contraste é uma propriedade intrínseca de uma imagem (em película, em papel ou digital). Quantifica a diferença de luminosidade entre as partes claras e as sombras numa imagem. Também se refere ao brilho, o que, por outro lado, não admite definição técnica. O contraste é caracterizado pela distribuição de luz numa imagem. Visualmente, é possível interpretá-lo como a propagação da luminosidade no histograma de uma imagem.
O controlo do contraste é um elemento importante na fotografia, sendo afectado por vários factores, tais como: o contraste do próprio motivo, a iluminação, os reflexos da objectiva, o tipo de negativo ou papel, o grau de revelação, o tipo de ampliador ou o grau de contraste.
Casos particulares para uma imagem a preto e branco:
- Para um contraste nulo, a imagem observada é completamente cinzenta;
- Para um contraste máximo, cada pixel da imagem é preto ou branco.
Na fotografia digital o contraste de uma imagem pode ser ligada à diferença da intensidade de luz que entra fisicamente no sensor, através da faixa dinâmica (gama dinâmica). (imagem 9).
Casos particulares para uma imagem a preto e branco:
- Para um contraste nulo, a imagem observada é completamente cinzenta;
- Para um contraste máximo, cada pixel da imagem é preto ou branco.
Na fotografia digital o contraste de uma imagem pode ser ligada à diferença da intensidade de luz que entra fisicamente no sensor, através da faixa dinâmica (gama dinâmica). (imagem 9).
Ver ALCANCE DA
LUMINOSIDADE; Ver HDR; Ver GAMA DINÂMICA.
CONTRASTADO – contrasted – Apresentar diferenças maiores que o normal entre as áreas claras e escuras. O
oposto é suave.
CONTROLE DE ABERTURA – dial aperture mode – O controle de abertura de uma câmara fotográfica é constituído por um anel situado na objectiva ou da câmara (em alguns modelos um botão que, quando rodado, ajusta o tamanho da abertura da íris no diafragma e modifica a intensidade de luz que incide sobre o filme ou o sensor). (imagens 10 e 11).
Imagem 11: Controle de abertura do diafragma com as imagens identificativas. |
Imagem 10: Objectiva de uma câmara, onde se pode observar o anel de controle de abertura que, neste caso, varia entre f/22 e f/2. |
CONTROLE DE DRIVE – drive control – O controle de drive, numa câmara fotográfica, selecciona a forma e a velocidade de transporte do filme, ou sensor, e programa o número de fotos por segundo a ser registado pela câmara.
CONTROLE DE CONTRASTE DE CÓPIAS – contrast control copies – Em fotografia é, principalmente, usado em laboratório fotográfico durante algumas fases do processo fotográfico, a saber:
- Escolha da
gradação apropriada do papel fotográfico;
- Uso de
revelador forte ou fraco, tanto para filmes, como para papel;
- Controlo
localizado através da aplicação de técnicas de queimar, mascarar ou proteger.
Ver CONTROLO LOCAL.
CONTROLE DE EXPOSIÇÃO – exposure control – Ver BRACKETING DE EXPOSIÇÃO; Ver AJUSTE DE CONTROLE DE EXPOSIÇÃO; Ver FOTOGRAFIA HDR.
Ver CONTROLO LOCAL.
CONTROLE DE EXPOSIÇÃO – exposure control – Ver BRACKETING DE EXPOSIÇÃO; Ver AJUSTE DE CONTROLE DE EXPOSIÇÃO; Ver FOTOGRAFIA HDR.
CONTROLE DE
TEMPERATURA – temperature control – Trata-se de variável crítica, tanto no processamento manual, como
em minilabs e micro-processadoras e com influência imediata na imagem final.
Apesar das processadoras possuírem sistema de termostatos, recomenda-se sempre
aferir sua respectiva temperatura com termómetro de precisão. Siga sempre as
especificações recomendadas pelos fabricantes dos processos utilizados.
CONTROLE DE
VELOCIDADE – speed control – Refere-se ao controle de velocidade do obturador. É o controle que selecciona o período de tempo e a
quantidade de luz a que o filme ou o sensor é exposto. O controle de velocidade determina o tempo de exposição ao filme ou ao sensor. Os valores mais comuns variam entre o modo de exposição contínuo B (de Bulb), que mantém o obturador aberto enquanto o botão disparador estiver pressionado e 1/8000s. É representado por 1/x, em que x representa a fracção de tempo em segundos. (imagens 12 e 13). Ver CONTROLOS DE CÂMARA; Ver B; Ver AJUSTE B; Ver BULB; Ver VELOCIDADE DE DISPARO.
CONTROLOS DE CÂMARA – camera controls – Praticamente em todas as câmaras fotográficas, excepto em algumas câmaras especializadas, o processo de obtenção de uma exposição envolve a utilização, manual ou automática, de alguns controlos que garantem que a fotografia seja obtida com o máximo de qualidade, com boa visualização, nitidez e iluminação. Os controlos de uma câmara geralmente incluem, mas sem estarem estritamente limitados, os seguintes:
- Focagem
- Abertura
- Velocidade de disparo
- Balanço de brancos
- Modos de medição
- Sensibilidade ISO
- Focagem automática.
Ver ABERTURA; Ver BALANÇO DE BRANCOS; Ver CONTROLE DE VELOCIDADE; Ver FOCAGEM; Ver FOCAGEM AUTOMÁTICA; Ver ISO; Ver MODOS DE MEDIÇÃO; Ver VELOCIDADE DO OBTURADOR.
CONTROLO LOCAL – local control – Método que permite controlar a qualidade final de uma cópia, aumentando (
«acentuando» ) ou diminuindo ( «protegendo» ) com máscaras, a exposição dada a determinadas
zonas da cópia (ver “Acentuação” e “Protecção”). Ver CONTROLE DE CONTRASTE DE
CÓPIAS.
CONVERGÊNCIA
VERTICAL – vertical convergence – Distorção das linhas verticais contidas na perspectiva da imagem,
quando se fotógrafa em contra-mergulho ou mergulho. Os assuntos mais altos,
como imagens arquitectónicas, p. ex., parecem a se inclinar para trás. Esse
efeito pode ser corrigido por meio de báscula nas câmaras de grande formato ou
lentes especiais.
CONVERSÃO LINEAR
– linear conversion – Tipo de conversão de arquivos RAW na qual não é aplicada nenhuma curva de
contraste. Produz imagens escuras e pálidas, mas é útil para tratamentos
extremamente sofisticados de imagem onde se quer recuperar as ALTAS-LUZES quase
estouradas.
CONVERSOR – converter – Também conhecido pela sigla "TC" ou por tele-conversor. É constituído por uma lente auxiliar adaptável entre a objectiva original e
o corpo da câmara, apresentando como resultado uma distância focal combinada
maior do que a própria objectiva. A maioria dos conversores multiplica a
distância focal por um factor de dois a três vezes. A perda de luz é proporcional ao factor de conversão (imagens 14 e 15). Ver TELE-CONVERSOR.
Imagem 14: Conversor montado numa câmara fotográfica |
Imagem 15: Teleconversor. 1. Objectiva; 2. Conversor; 3. Câmara |
CONVERSOR ANALÓGICO / DIGITAL – analog / digital converter – Também conhecido por "Conversor A/D". Dispositivo electrónico utilizado em câmaras digitais e
scanners para quantificar cargas eléctricas registadas pelo CCD. Converte o sinal analógico captado pelo sensor de imagem em sinal digital (pixeis). Pode estar integrado no sensor (como no sensor CMOS) ou encontrar-se à parte deste (como no sensor CCD). Ver CCD; Ver CMOS.
(continua)
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