भारत गणराज्य
Bhārat Gaṇarājya
República da Índia
Bandeira |
Brasão de Armas |
Localização:
Ásia, Ásia Meridional, Subcontinente Indiano.
País
mega-diverso (faz parte do conjunto de países que albergam o maior índice
de biodiversidade da Terra).
Origem / Pequeno
resumo histórico:
Etimologia – O
nome Índia é derivado de Indus, que por sua vez é derivado da palavra Hindu, em
persa antigo. Do sânscrito Sindhu, a denominação local histórica para o rio
Indus. Hindustão (ou Indostão), que é a palavra persa para a “terra do Hindus”
e historicamente referida ao norte da Índia, é também usada ocasionalmente como
um sinónimo para toda a Índia.
História – A
história da Índia tem início com o registo arqueológico da presença do Homo Sapiens há cerca de 34.000 anos. Como
regra, a história da Índia abrange todo o Subcontinente Indiano.
A civilização do
Vale do Indo surgiu no Século XXXII a.C. e atingiu a maturidade a partir do Século
XXV a.C. Seguiu-se a Civilização Védica.
A origem dos indo-arianos é um ponto de relativa controvérsia. A maioria dos estudiosos acredita nalgum tipo de hipótese de migração indo-ariana, segundo a qual os arianos, um povo semi-nómada, possivelmente da Ásia Central ou do norte do Irão, teriam migrado para o noroeste do subcontinente entre 2000 a.C. e 1500 a.C.. A natureza de tal migração, o local de origem, e até mesmo a própria existência dos arianos como povo distinto, são fortemente discutidos. Até algumas décadas atrás, havia quase unanimidade sobre a ocorrência de uma invasão ariana que teria ocorrido, aproximadamente, em 1.500 a.C. e que teria destruído a civilização do Vale do Indo, mas achados arqueológicos e geológicos recentes levaram a questionar esta teoria.
Selos com Escrita Índica do Vale do Indo (Museu Britânico) |
A origem dos indo-arianos é um ponto de relativa controvérsia. A maioria dos estudiosos acredita nalgum tipo de hipótese de migração indo-ariana, segundo a qual os arianos, um povo semi-nómada, possivelmente da Ásia Central ou do norte do Irão, teriam migrado para o noroeste do subcontinente entre 2000 a.C. e 1500 a.C.. A natureza de tal migração, o local de origem, e até mesmo a própria existência dos arianos como povo distinto, são fortemente discutidos. Até algumas décadas atrás, havia quase unanimidade sobre a ocorrência de uma invasão ariana que teria ocorrido, aproximadamente, em 1.500 a.C. e que teria destruído a civilização do Vale do Indo, mas achados arqueológicos e geológicos recentes levaram a questionar esta teoria.
Os autores que
aceitam a hipótese da invasão ou migração ariana consideram que a fusão da
cultura védica com as culturas dravídicas que lhe eram anteriores
(presumivelmente os descendentes da civilização do Vale do Indo) aparentemente
resultou na cultura indiana clássica, embora os detalhes específicos do
processo sejam controversos. Alguns entendem, por outro lado, que a civilização
do Vale do Indo era essencialmente védica e que se teria espalhado para outras partes
da Europa entre o sexto e o segundo milénio a.C..
Estátua de Sakyamuni Buddha em Tawang Gompa, Índia.
|
Os nascimentos
de Mahavira e de Buda no Século VI a.C. marcam o começo da fase mais bem
registada da história indiana. Durante os 1.500 anos seguintes, a Índia produziu a
sua civilização clássica e, segundo alguns historiadores, a maior economia do
mundo antigo entre os Séculos I e XV d.C., ao controlar entre um-terço e
um-quarto da riqueza mundial até à época mongol, após o que declinou rapidamente
sob o domínio britânico.
Às incursões por
exércitos árabes e centro-asiáticos nos Séculos VIII e XIII seguiram-se as de
comerciantes da Europa, a partir do final do Século XV. A Companhia Inglesa das
Índias Orientais foi fundada em 1600 e iniciou, a partir de 1757, a colonização de
partes da Índia.
Por volta de 1858, após derrotar uma confederação sique no Panjabe em 1849, a coroa britânica assumirá o controle político de todo o subcontinente. Tropas indianas no exército britânico desempenharam um papel vital em ambas as guerras mundiais. A resistência não-violenta ao colonialismo britânico, chefiada por Mahatma Gandhi, Vallabhbhai Patel e Jawaharlal Nehru, levou à independência do Reino Unido em 1947.
O Subcontinente Indiano foi partilhado entre a República da Índia, secular e democrática, e a República Islâmica do Paquistão. Como resultado de uma guerra entre aqueles dois países em 1971, o Paquistão Oriental tornou-se o Estado independente de Bangladesh.
No Século
XXI a Índia tem obtido ganhos consideráveis em investimentos e produção económica,
constituindo-se na maior democracia do mundo, com uma população de mais de 1.000
milhões de habitantes, e na quarta maior economia do mundo, a seguir aos Estados
Unidos, China e Japão.
Por volta de 1858, após derrotar uma confederação sique no Panjabe em 1849, a coroa britânica assumirá o controle político de todo o subcontinente. Tropas indianas no exército britânico desempenharam um papel vital em ambas as guerras mundiais. A resistência não-violenta ao colonialismo britânico, chefiada por Mahatma Gandhi, Vallabhbhai Patel e Jawaharlal Nehru, levou à independência do Reino Unido em 1947.
Jawaharial Nehru (à esquerda) e Mahatma Gandhi, em 1946 |
O Subcontinente Indiano foi partilhado entre a República da Índia, secular e democrática, e a República Islâmica do Paquistão. Como resultado de uma guerra entre aqueles dois países em 1971, o Paquistão Oriental tornou-se o Estado independente de Bangladesh.
Chegada de Vasco da Gama a Calecute, Índia., em 20 de Maio de 1498. Ilustração de "Os Lusíadas", de Luís de Camões, Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos. |
A cultura, economia e política indianas exerceram
influência ao longo de milénios na história e na cultura de países no sudeste
asiático, no leste e no centro da Ásia, como Indonésia, Camboja, Tailândia, China,
Afeganistão, Myanmar, Laos, Tajiquistão, Irão e Turquemenistão.
Após incursões árabes na Índia no início do segundo milénio, missões semelhantes em busca da lendária riqueza indiana influenciaram fortemente a história da Europa medieval, a partir da chegada de Vasco da Gama.
Cristóvão Colombo descobriu a América quando procurava uma nova rota para a Índia, e o Império Britânico obteve grande parte dos seus recursos após a incorporação da Índia (a "Jóia da Coroa") desde a final do Século XVIII até 1947.
Após incursões árabes na Índia no início do segundo milénio, missões semelhantes em busca da lendária riqueza indiana influenciaram fortemente a história da Europa medieval, a partir da chegada de Vasco da Gama.
Cristóvão Colombo descobriu a América quando procurava uma nova rota para a Índia, e o Império Britânico obteve grande parte dos seus recursos após a incorporação da Índia (a "Jóia da Coroa") desde a final do Século XVIII até 1947.
Em 15 de Agosto de
1947 o governo britânico transferiu a soberania sobre o Subcontinente Indiano para
os recém-formados Estados independentes da Índia e do Paquistão (este último,
na ocasião, incluía o território que viria a tornar-se o Bangladesh). A Índia
tornou-se então um domínio independente, no âmbito da Commonwealth britânica,
governado pelo primeiro-ministro Jawaharlal Nehru. Com a promulgação de sua constituição,
em Janeiro de 1950, a Índia adoptou a forma política republicana e laica,
mantendo-se como membro da Commonwealth.
Imagem de Kangchenjunga, o monte mais alto da Índia, com 8.586 m de altura. (foto de Are Jay) |
Cultura:
A história
cultural indiana estende-se por mais de 4.500 anos. Durante o período
védico (ca. 1.700-500 a.C.), os fundamentos da filosofia, mitologia e
literatura hindu foram estabelecidos e muitas crenças e práticas que ainda hoje existem, tais como o dharma, karma, yoga e moksha, foram consolidadas.
A Índia é notável pela sua diversidade religiosa, sendo o hinduísmo, sikhismo, islamismo, cristianismo e jainismo as principais e mais populares religiões do país. A religião predominante, o hinduísmo, foi moldada por várias escolas históricas de pensamento, como os upanixades, os yoga sutras, o movimento bhakti e a filosofia budista.
A Índia é notável pela sua diversidade religiosa, sendo o hinduísmo, sikhismo, islamismo, cristianismo e jainismo as principais e mais populares religiões do país. A religião predominante, o hinduísmo, foi moldada por várias escolas históricas de pensamento, como os upanixades, os yoga sutras, o movimento bhakti e a filosofia budista.
A cultura
indiana está marcada por um alto grau de sincretismo e pluralismo. Os indianos
têm conseguido conservar as suas tradições, enquanto
absorvem novos costumes, tradições e ideias de invasores e imigrantes, ao mesmo
tempo que estendem a sua influência cultural a outras partes da Ásia,
principalmente à Indochina e Extremo Oriente.
O Pavão Indiano (Pavo Cristatus) a ave nacional da Índia |
Culinária - A
culinária indiana apresenta uma forte dependência de ervas e especiarias, com
pratos muitas vezes apelando para o uso subtil de uma dúzia (ou mais) de
condimentos diferentes; a gastronomia do país também é conhecida pelas suas
preparações tandoori. No tandoor, um forno de argila usado na Índia há quase 5.000
anos, as carnes ficam com uma "suculência própria" e é possível
produzir o pão sírio inchado conhecido como naan. Os alimentos básicos são o trigo (principalmente
no norte do país), arroz (especialmente no sul e no leste) e lentilhas.
Muitas especiarias, populares no mundo, são nativas do Subcontinente Indiano, enquanto o pimentão, que é nativo das Américas, foi introduzido pelos portugueses, é amplamente utilizado pela população local.
O Ayurveda, um sistema de medicina tradicional, usa seis rasas e três gunas para ajudar a descrever os comestíveis. Ao longo do tempo, conforme os sacrifícios de animais feitos pelos védicos foram suplantados pela noção do sagrado inviolável da vaca, o vegetarianismo foi associado a um alto nível religioso e tornou-se cada vez mais popular, uma tendência auxiliada pelo aumento de normas budistas, jainistas e bhaktis hindus. A Índia tem a maior concentração de vegetarianos do mundo: uma pesquisa realizada em 2006 constatou que 31% dos indianos eram lacto-vegetarianos e outros 9% eram ovo-vegetarianos. Entre os costumes alimentares mais tradicionais e comuns estão refeições feitas perto ou no próprio chão, refeições segregadas por casta e género, e uso da mão direita ou de um pedaço de roti (tipo de pão) no lugar dos talheres.
Muitas especiarias, populares no mundo, são nativas do Subcontinente Indiano, enquanto o pimentão, que é nativo das Américas, foi introduzido pelos portugueses, é amplamente utilizado pela população local.
Especiarias indianas no Mercado de Mapuçá, Goa |
O Ayurveda, um sistema de medicina tradicional, usa seis rasas e três gunas para ajudar a descrever os comestíveis. Ao longo do tempo, conforme os sacrifícios de animais feitos pelos védicos foram suplantados pela noção do sagrado inviolável da vaca, o vegetarianismo foi associado a um alto nível religioso e tornou-se cada vez mais popular, uma tendência auxiliada pelo aumento de normas budistas, jainistas e bhaktis hindus. A Índia tem a maior concentração de vegetarianos do mundo: uma pesquisa realizada em 2006 constatou que 31% dos indianos eram lacto-vegetarianos e outros 9% eram ovo-vegetarianos. Entre os costumes alimentares mais tradicionais e comuns estão refeições feitas perto ou no próprio chão, refeições segregadas por casta e género, e uso da mão direita ou de um pedaço de roti (tipo de pão) no lugar dos talheres.
Artes e
Arquitectura - Grande parte da arquitectura indiana, incluindo o Taj Mahal e
outras obras da arquitectura mongol na Índia, combinam antigas tradições
locais com estilos importados de outras nações. A arquitectura vernacular, no
entanto, é altamente regionalizada. A Vastu Shastra, literalmente "ciência
da construção" ou "arquitectura", atribuída a Mamuni Maia, explora
como as leis da natureza afectam as habitações humanas, além de empregar
geometria precisa e alinhamentos direccionais para reflectir construções
cósmicas.
Taj Mahal, Agra (UNESCO) (foto de M. Khurana) |
A arquitectura
dos templos hindus é influenciada pelos Shastras Shilpa, uma série de textos
fundamentais cuja forma mitológica básica é a mandala Vastu-Purusha, uma praça
que encarna o conceito de "absoluto".O Taj Mahal, construído na
cidade de Agra entre 1631 e 1648 por ordem do imperador Shah Jahan, em memória
de sua esposa, é descrito na lista do Património Mundial da UNESCO como "a
jóia da arte muçulmana na Índia e uma das obras-primas universalmente admiradas
da herança do mundo". A arquitectura neo-indo-sarracena, desenvolvida pelos
britânicos no final do Século XIX, baseou-se em arquitectura indo-islâmica.
Música e Dança -
A música indiana varia através de várias tradições e estilos regionais. A
música clássica abrange dois géneros, com as suas diversas ramificações populares: o
hindustai, do norte, e escolas carnáticas, do sul. Entre as formas populares
regionalizadas incluem-se o filmi e músicas folclóricas; a tradição sincrónica
dos bauls é uma forma bem conhecida desta última. A dança indiana também tem
formas clássicas e diversas. Entre as danças folclóricas mais conhecidas estão
o bhangra do Punjabe, o bihu de Assam, o chhau de Bengala Ocidental e
Jharkhand, o sambalpuri de Odisha, oghoomar do Rajastão e o lavani, de
Maharashtra.
Teatro - O
teatro indiano mistura música, dança e diálogos improvisados ou escritos. Muitas
vezes baseado na mitologia hindu, mas também inspirado em romances medievais ou
eventos sociais e políticos, o teatro indiano inclui o bhavai de Gujarat, o jatra
de Bengala Ocidental, o nautanki e o ramlila do Norte da Índia, o tamasha de
Maharashtra, o burrakatha de Andhra Pradesh, o terukkuttu de Tamil Nadu e o
yakshagana de Karnataka.
Literatura - As primeiras obras literárias da Índia, compostas entre 1.400 a.C. e 1.200 d.C., foram escritas no idioma sânscrito. Obras proeminentes desta literatura incluem épicos, como o Mahābhārata e o Ramayana, e dramas de Kālidāsa, como o Abhijñānaśākuntalam (O Reconhecimento de Sakuntala), e poesias, como o Mahākāvya.
O Kamasutra, o famoso livro sobre relações sexuais, teve a sua origem na Índia. Desenvolvida entre 600 a.C. e 300 d.C. no sul da Índia, a literatura sangam compôs 2.381 poemas e é considerada como uma antecessora da literatura tâmil. Entre os Séculos XIV e XVIII, as tradições literárias indianas passaram por um período de drástica mudança por causa do surgimento de poetas devocionais (movimentobhakti) como Kabir, Tulsidas e Guru Nanak. Este período foi caracterizado por um espectro variado e amplo de expressão e correntes de pensamento e, como consequência, obras literárias medievais indianas diferem significativamente da tradição clássica. No Século XIX os escritores indianos tomaram um novo interesse pelas questões sociais e descrições psicológicas. No Século XX, a literatura indiana foi influenciada pelas obras do poeta e romancista bengali Rabindranath Tagore.
Cinema e televisão - A indústria cinematográfica indiana é a maior do mundo. Bollywood, bairro localizado na cidade de Bombaim onde são feitos os filmes e comerciais em hindi, foi recentemente convertido no centro da indústria cinematográfica mais produtora do mundo, igualando sua importância com Hollywood. Também são feitos filmes tradicionais e comerciais em zonas onde o bengali, canarês, malayalam, marathi, tamil e telugu são idiomas oficiais. O cinema do sul da Índia atrai mais de 75% da receita do cinema nacional.
A radiodifusão
televisiva começou na Índia em 1959, como um meio estatal de comunicação e teve
expansão lenta durante duas décadas. O monopólio estatal na transmissão da
televisão terminou em 1990 e, desde então, canais por satélite têm se tornado cada
vez mais populares na cultura popular da sociedade indiana. Hoje, a televisão é o meio de comunicação com maior alcance na Índia; estimativas da indústria indicam que em
2012 havia mais de 554 milhões de consumidores de TV, 462 milhões de satélite
e/ou conexões por cabos, em comparação com outras formas de media de massa,
como a imprensa (350 milhões), o rádio (156 milhões) ou a internet (37
milhões).
Desporto - Na
Índia, vários desportos tradicionais permanecem bastante populares, como o kabaddi,
kho kho, pehlwanie gilli-danda. Algumas das primeiras formas de artes marciais
asiáticas, como kalari payattu, mushti yuddha, silambam e marma adi, tiveram a sua origem na Índia.
O Rajiv Gandhi Khel Ratna e o Prémio Arjuna são as mais altas formas de reconhecimento do governo para a realização atlética; o Prémio Dronacharya é concedido pela excelência em treinamento.
Acredita-se que o xadrez teve a sua origem na Índia, como chaturanga. Está a recuperar popularidade com o aumento do número de mestres indianos neste desporto. O tradicional jogo de tabuleiro indiano chamado pachisi foi jogado numa quadra gigante de mármore pelo imperador Akbar.
O Rajiv Gandhi Khel Ratna e o Prémio Arjuna são as mais altas formas de reconhecimento do governo para a realização atlética; o Prémio Dronacharya é concedido pela excelência em treinamento.
Acredita-se que o xadrez teve a sua origem na Índia, como chaturanga. Está a recuperar popularidade com o aumento do número de mestres indianos neste desporto. O tradicional jogo de tabuleiro indiano chamado pachisi foi jogado numa quadra gigante de mármore pelo imperador Akbar.
Outros desportos
em que os indianos têm sido bem sucedidos internacionalmente incluem o badminton,
o boxe e o wrestling. O futebol é popular em Bengala Ocidental, Goa, Tamil Nadu,
Kerala e em estados do nordeste.
O hóquei em
campo na Índia é administrado pelo Hockey India. A selecção nacional de hóquei
venceu o Campeonato do Mundo de Hóquei sobre a relva de 1975. Até 2012 tinha
oito medalhas olímpicas de ouro, uma de prata e duas de bronze, o que a torna a
equipe mais bem sucedida dessa prática.
A Índia também tem desempenhado um papel importante na popularização do críquete, sendo o desporto mais popular do país. O críquete indiano ganhou o Campeonato do Mundo de Críquete em 1983 e em 2011, ICC Mundial Twenty20 de 2007 e dividiu o troféu do ICC Champions de 2002 com o Sri Lanka. O Conselho Nacional de Controle do Críquete na Índia (BCCI) realiza uma competição Twenty20 conhecida como Indian Premier League. A Índia já foi a sede ou co-organizou vários eventos desportivos internacionais; os Jogos Asiáticos de 1951 e de 1982, os Campeonatos do Mundo de Críquete de 1987, 1996 e 2011, os Jogos Afro-Asiáticos de 2003, o ICC Champions Trophy de 2006, o Campeonato de Hóquei Masculino de 2010 e os Jogos da Commonwealth de 2010.
Grandes eventos desportivos internacionais realizados anualmente na Índia incluem o Chennai Open (ténis), a Maratona de Bombaim, a Meia Maratona de Deli e o Indian Masters (golfe).
A Índia também tem desempenhado um papel importante na popularização do críquete, sendo o desporto mais popular do país. O críquete indiano ganhou o Campeonato do Mundo de Críquete em 1983 e em 2011, ICC Mundial Twenty20 de 2007 e dividiu o troféu do ICC Champions de 2002 com o Sri Lanka. O Conselho Nacional de Controle do Críquete na Índia (BCCI) realiza uma competição Twenty20 conhecida como Indian Premier League. A Índia já foi a sede ou co-organizou vários eventos desportivos internacionais; os Jogos Asiáticos de 1951 e de 1982, os Campeonatos do Mundo de Críquete de 1987, 1996 e 2011, os Jogos Afro-Asiáticos de 2003, o ICC Champions Trophy de 2006, o Campeonato de Hóquei Masculino de 2010 e os Jogos da Commonwealth de 2010.
Grandes eventos desportivos internacionais realizados anualmente na Índia incluem o Chennai Open (ténis), a Maratona de Bombaim, a Meia Maratona de Deli e o Indian Masters (golfe).
Religiões - As religiões
da Índia são um conjunto de tradições religiosas que se originaram
no subcontinente indiano, nomeadamente o hinduísmo e, inclusive, os seus
derivados e várias outras tradições a elas relacionadas. Existe também o Zoroastrismo, o Judaismo, o Cristianismo e o Islamismo embora estas quatro não tenham nascido na Índia.
Formam o
subgrupo da classe maior das "filosofias orientais". As religiões da
Índia tem similaridades em credos, modos de adoração e práticas associadas,
principalmente devido à sua história de origem comum e influência mútua.
Principais recursos naturais:
Principais recursos naturais:
Carvão, minério de ferro, manganés,
mica, bauxite, cromita, tório, calcário, asbesto, fluorita, gipsita, ocre,
fosforite, minério de titânio e diamantes.
Datas comemorativas:
Dia Nacional - 26 de Janeiro - Celebra a data da constituição do Estado Republicano da Índia, em 1950;
Dia da Independência - 15 de Agosto
- Celebra a data da declaração da independência, do Reino Unido, em 1947.
Dia Internacional da Não-Violência - 2 de Outubro - Celebra-se o aniversário de Mahatma Ghandi, o Pai da Nação indiana.
Símbolos nacionais:
Bandeira Nacional;
Brasão de Armas;
Hino Nacional: জন গণ মন - (Jana Gana Mana) - ("És o soberano das
mentes de todos");
Canção Nacional: বন্দে মাতরম (Vande
Mātaram)-Bonde Matorom ("Curvo-me a ti, Mãe");
Rio Ganges ou Rio Benares, o Rio sagrado da Índia;
Rio Ganges ou Rio Benares, o Rio sagrado da Índia;
Insígnia da
Força Aérea Indiana.
Lema:
"Satyameva
Jayate" (Sânscrito) सत्यमेव जयते (Devanāgarī) "A verdade sózinha triunfa"
Capital: Línguas
oficiais:
Nova Deli Hindi,
Inglês, mais 21 línguas nacionais.
Moeda oficial: Tipo
de Governo:
Rupia indiana
(INR) República
Federal, Democracia Parlamentar
Data de admissão
como membro da ONU (Organização das Nações Unidas):
30 de Outubro de
1945.
Organizações /
Relações internacionais:
- ONU - Organização das Nações Unidas;
- BRICS (Organização Económica e grupo político de cooperação);
- CD - Comunidade das Democracias;
- CERN - Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (estatuto especial);
- AALCO - Associação Jurídica Consultiva Afro-Asiática;
- CLA - Cúpula do Leste Asiático;
- COI - Comité Olímpico Internacional;
- Commonwealth of Nations - Comunidade das Nações;
- FMI - Fundo Monetário Internacional;
- G5 - Grupo de cinco países em desenvolvimento;
- G7+5 - Grupo dos sete países mais industrializados do mundo mais o grupo de cinco países mais desenvolvidos;
- G20 (países industriais, maiores economias);
- G-20 - (países em desenvolvimento);
- Grupo dos 77 - Nações em desenvolvimento;
- ICO - Organização Internacional do Café;
- IHO - Organização Hidrográfica Internacional;
- INTERPOL - Organização Internacional de Polícia Criminal;
- IPU - União Inter-Parlamentar;
- IRENA - Agência Internacional para as Energias Renováveis;
- IRU - União Internacional de Transportes Rodoviários;
- IUCN - União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais;
- MIGA - Agência Multilateral de Garantia de Investimentos;
- MNA - Movimento dos Países Não-Alinhados;
- OCX - Organização para Cooperação de Xangai (observador);
- OIM - Organização Internacional para as Migrações;
- OIV - Organização Internacional da Vinha e do Vinho;
- OMC - Organização Mundial do Comércio;
- OPCW - Organização para a Proibição de Armas Químicas;
- PCA - Tribunal Permanente de Arbitragem;
- RAMSAR - Convenção sobre as Zonas Húmidas de Importância Internacional;
- SAARC - Associação Sul-Asiática para a Cooperação Regional;
- SAFTA - Acordo de Livre Comércio do Sul da Ásia;
- TA - Tratado da Antárctida;
- TACSA - Tratado de Amizade e Cooperação no Sudeste Asiático;
- UIC - União Internacional dos Caminhos-de-Ferro;
- WCO - Organização Mundial das Alfândegas.
Património
Mundial (UNESCO):
- Forte de Agra (1983);
- Grutas de Ajanta (1983);
Grutas de Ajanta, Século II a.C. (UNESCO) |
- Grutas de Ellora (1983);
- Taj Mahal (1983);
- Conjunto Monumental de Mahabalipuram (1984);
Conjunto Monumental de Mahabalipuram, Séculos VII e VIII. (UNESCO) |
- Templo do Sol em Konarak (1984);
- Parque Nacional de Kaziranga, Assam (1985);
- Parque Nacional de Keoladeo, Rajasthan (1985);
- Santuário de Fauna de Manas, Assam (1985);
Tigre Siberiano do Santuário de Fauna de Manas (UNESCO) |
- Igrejas e Conventos de Goa (Sé Catedral de Goa, Igreja de Nossa Senhora do Rosário, Basílica do Bom Jesus, Igreja de São Francisco de Assis, Ruínas da Igreja de Santo Agostinho, Igreja da Divina Providência, Capela de Santa Catarina) (1986);
Igreja de S. Francisco, em Goa (UNESCO) |
Basílica do Bom Jesus em Goa, onde se encontra o túmulo de São Francisco Xavier (UNESCO) |
- Conjunto Monumental de Hampi, Karnataka (1986);
- Conjunto de Templos de Khajuraho, Madhya Pradesh (1986);
Riqueza da escultura de um dos Templos de Khajuraho (UNESCO) |
- Cidade abandonada de Fatehpur Sikri (1986);
- Conjunto de Monumentos de Pattadakal, Karnataka (1987);
- Grutas de Elephanta, Mumbai (1987);
- Grandes Templos Vivos de Chola (1987, 2004);
- Parque Nacional dos Sundarbans (1987);
- Parques Nacionais de Nanda Devi e do Vale das Flores (1988, 2005);
- Monumentos Budistas de Sânchî, Madhya Pradesh (1989);
- Qutb Minar e seus Monumentos, Deli (1993);
Qutb Minar em Deli (UNESCO) |
- Túmulo de Humayun, Deli (1993);
- Caminhos de Ferro de Montanha na Índia (1999, 2005, 2008);
- Conjunto do Templo de Mahabodhi em Bodhgaya (2002);
- Abrigos na Rocha de Bhimbetka (2003);
- Estação Chhatrapati Shivaji (Antiga Estação Victoria, Bombaim) (2004);
Estação de comboios de Chhatrapati Shivaji, antiga Estação Victoria (UNESCO) |
- Parque Arqueológico de Champaner-Pavagadh (2004);
- Conjunto do Forte Vermelho, Deli (2007);
- Observatório Astronómico de Jantar Mantar de Jaipur (Mantra Yantra) (2010);
Observatório Astronómico de Jantar Mantar de Jaipur (UNESCO) |
- Gates Ocidentais (2012);
- Fortes nas Colinas do Rajastão (2013);
- Rani ki kav em Patan, Gujarat (2014);
Património Oral
e Imaterial da Humanidade (UNESCO):
- Kutiyattam, o Teatro Sânscrito (2008) - O Kutiyattam é a mais antiga tradição teatral da Índia. Tem origem no sânscrito e encontra-se no estado de Kerala. É apresentado em teatros existentes dentro dos templos hindus, chamados Kuttampalams. Esta tradição tem já dois mil anos. De origem sagrada e estritamente controlada, o Kutiyattam é hoje mais acessível embora se mantenham os elementos espirituais, como a purificação dos actores e uma lamparina acesa durante toda a representação para simbolizar a presença divina. As técnicas altamente estilizadas são regidas por regras rigorosas, que até há pouco tempo estavam registadas em manuais guardados secretamente por famílias específicas.
Porrnenor da maquilhagem da face no Kutiyattam, Teatro Sânscrito (UNESCO) |
- A tradição do Canto e da Recitação Védica (2008) - Os Vedas (sânscrito: “o saber”) são uma antiga colecção de filosofia, mitologia e poesia em sânscrito, desenvolvida há mais de 3.500 anos pelos arianos. Incluem o Rig Veda (uma colecção de hinos), o Sama Veda (acompanhamento musical), o Atharva Veda (feitiços e cerimónias) e o Yajur Veda (orações e rituais). Os versos dos Vedas são entoados de forma tradicional, e foram transmitidos principalmente de forma oral.
- Ramlila: Representação Tradicional do Ramayana (2008) - Ramlila, literalmente “o teatro de Rama”, é uma performance do épico Ramayana sob a forma de uma sequência de cenas que incluem canção, narração, recital e diálogo. É representado em todo o norte da Índia durante o festival de Dussehra, que tem lugar todos os anos em Outubro ou Novembro, segundo o calendário ritual. As Ramlilas mais representativas são as de Ayodhya, Ramnagar e Benares, Vrindavan, Almora, Sattna e Madhubani.
Grupo de Ramlila, representação tradicional do Ramayana (UNESCO) |
- O Ramman, Festival Religioso e Teatro Ritual de Garhwal, região do Himalaia (2009) - Todos os anos, no final de Abril, as aldeias geminadas de Saloor-Dungra, localizadas no estado de Uttarakhand, no norte da Índia, celebram o Ramman, uma festa religiosa em honra da divindade tutelar local, Bhumiyal Devta, em cujo templo se celebram a maioria das festividades. Os rituais deste evento são de grande complexidade e consistem na recitação de uma versão do épico de Rama e de várias lendas, assim como na interpretação de canções e danças com máscaras. Neste festival, organizado pelos aldeões, as diferentes castas e grupos profissionais desempenham papéis diferentes.
Imagem do Festival Ramman, Garhwal, Himalaia (UNESCO) |
- O Novruz ou Nowrouz, Nooruz, Navruz, Nauroz e Nevruz (2009) - Partilhado com o Azerbaijão, Irão, Paquistão, Turquia, Quirguistão e Uzbequistão. Celebra-se todos os anos a 21 de Março e assinala o Ano Novo e o início da Primavera numa vasta zona geográfica. O Novruz está vinculado a diversas tradições locais, como a evocação de Jamshid, rei mitológico do Irão, e a numerosas narrações e lendas.
Celebração do Novruz (UNESCO) |
- O Mudiyettu, ritual do teatro dançado de Kerala (2010) - O Mudiyettu é uma representação teatral dançada, de Kerala, inspirada no relato mitológico de um combate entre a deusa Kali e o demónio Darika. É um acto ritual comunitário em que participam todos os habitantes das povoações onde é celebrada. Depois da colheita do Verão, os aldeões juntam-se no templo no dia assinalado, numa manhã cedo. Os intérpretes tradicionais do Mudiyettu purificam-se com jejuns e orações, antes de desenhar no chão, com pós coloridos, uma gigantesca imagem da deusa Kali e chamando por Kalamen, através da qual é invocado o espírito da deusa. Desta maneira se prepara o cenário para a representação teatral que se segue, onde o divino sábio Narada insta Shiva a conter o demónio Darika, para que ele não possa derrotar os homens. Sob as ordens de Shiva, Darika morrerá às mãos da deusa Kali.
Mudiyettu, Teatro dançado de Kerala (UNESCO) |
- A dança Chhau (2010) - A dança Chhau é uma arte cénica tradicional do este da Índia, através da qual se interpretam os episódios de poemas épicos, como o Mahabharata e o Ramayana, além de temas folclóricos locais ou temas abstractos. Os seus três estilos distintos são originários de outras tantas regiões: Seirakella, Purulia e Mayurbhanj. Os dois primeiros são executados com máscaras. A dança Chhau está estreitamente interligada com a celebração de festividades regionais, em particular com a Chaitra Parva, a Festa da Primavera.
Dança Chhau (UNESCO) |
- Cantos e Danças Folclóricas dos Kalbelias do Rajastão (2010) - As músicas e danças da comunidade Kalbelia são uma expressão do seu modo de vida tradicional. Os Kalbelias, que em outros tempos foram encantadores de serpentes, evocam a sua ocupação antiga através das músicas e danças, que estão evoluindo para novas formas novas e criativas. Hoje em dia, as mulheres, vestidas com longas saias pretas, rodam e dançam, imitando os movimentos das cobras, enquanto os homens as acompanham, tocando um instrumento de percussão chamado Khanjari, e outro de vento, feito de madeira e denominado poongi, que muitas vezes é tocado para capturar serpentes.
- Canto búdico de Ladakh: Recitação de textos sagrados budistas na região trans-himalaia de Ladakh (Jammu e Cachemira, Índia) (2012) - Nos mosteiros e aldeias da região de Ladakh, os lamas (sacerdotes) budistas cantam os textos sagrados que ilustram o espírito, a filosofia e os ensinamentos de Buda. Nesta região pratica-se dois dos grandes ramos do budismo - o Mahayana e o Vajrayana - e existem quatro seitas importantes: Nyngma, Kagyud, Shakya e Geluk.
- Sankirtana: Cantos, Danças e Música de Tambores de Manipur (2013) - O elemento denominado “Sankirtana” engloba um conjunto de expressões artísticas que são interpretadas para marcar a celebração de festas religiosas ou em determinados momentos da vida dos membros da comunidade Vaishnava, que habita as planícies do Estado de Manipur. A prática do “Sankirtana” tem por cenário principal o templo, onde os intérpretes narram as suas vidas e os actos de Krishna, entoando canções religiosas e executando danças. Uma representação típica do Sankirtana compreende a intervenção de dois tocadores de tambor e de uma dezena de cantores-dançarinos rodeados de uma plateia de devotos sentados, e pode ter lugar numa sala ou no pátio de uma casa.
Sankirtana: Cantos, Danças e Música de Tambores de Manipur (UNESCO) |
- A arte tradicional do fabrico de utensílios de Latão e Cobre pelos Thatheras de Jandiala Guro, Punjab (2014) - O artesanato dos Thatheras da cidade de Jandiala Guru é representativo da técnica tradicional utilizada no Punjab para utensílios de bronze e cobre. Os materiais metálicos utilizados (cobre, latão e outras ligas especiais) são considerados benéficos para a saúde. O processo de fabrico começa com o fornecimento de lingotes de metal arrefecidos, os quais são achatadas até se obterem folhas finas.
Fonte:
Wikipedia, a
enciclopédia livre.