Grand-Duché de Luxembourg
Großherzogtum Luxemburg
Groussherzogtum Lëtzebuerg
Grão-Ducado do Luxemburgo
![]() |
Bandeira |
![]() |
Brasão de Armas |
Localização:
Europa, Europa Ocidental.
Origem / Pequeno
resumo histórico:
A história do Grão-Ducado do Luxemburgo tem início com a construção do Castelo do Luxemburgo, durante a Idade Média. Sigfried I (c.922-998), Conde de Ardennes, primeiro Conde do Luxemburgo entre 963 e 998, construiu um pequeno forte nas redondezas de uma antiga fortaleza romana,
chamado "Castellum Lucilinburhuc", num terreno que lhe fora dado por
monges da Abadia de São Máximo, no ano de 963. Sigfried I foi o fundador da Casa do Luxemburgo.
![]() |
Representação de Sigfried I do Luxemburgo |
À volta do forte
cresceu uma vila, que se tornou um centro estratégico para a França, Alemanha e
Países Baixos. O Forte do Luxemburgo, encravado numa grande pedra, foi sendo constantemente
aumentado e fortalecido ao longo dos anos, por meio de sucessivos donos, entre
eles os Bourbons, os Habsburgos e os Hohenzollernes, que o transformaram numa
das maiores fortalezas da Europa. As suas formidáveis muralhas e localização
estratégica fizeram o forte ficar conhecido como “Gibraltar do norte”.
A dinastia
luxemburguesa forneceu vários imperadores ao Império Romano, Reis da Boémia,
além de arcebispos de Trier e Mogúncia. Desde a Baixa Idade Média até ao Renascimento,
o Luxemburgo carregou diversos nomes, dependendo do autor que o cita, como
Lucilinburhuc, Lutzburg, Lützelburg, Luccelemburc e Lichtburg, entre outros.
![]() |
Grã-Duquesa Charlotte do Luxemburgo (1896-1985) |
Em 1867, as
potências europeias fizeram do ducado um Estado independente, para além de
garantirem a neutralidade perpétua nas políticas europeias. Em 1914 a
neutralidade luxemburguesa foi violada pela Alemanha, que invadiu e ocupou o
grão-ducado até ao final da Primeira Guerra Mundial, em 1918. Em 1921, o
Luxemburgo firmou uma união económica com a Bélgica.
Durante a
Segunda Guerra Mundial o país foi novamente ocupado pelas tropas alemãs e a
família real fugiu para a Inglaterra. O território foi libertado em 1944 e abandonou
a neutralidade, aderindo à União do Tratado do Atlântico Norte (NATO / OTAN),
em 1949. Desde então tem vivido numa grande estabilidade política, social e
económica. Em 1952 aderiu à Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) e,
cinco anos mais tarde, passou a ser membro da União Europeia (UE).
Palácio do Grão-Duque do Luxemburgo, residência oficial. Em primeiro plano, a Câmara dos Deputados. |
Cultura:
A produção
cultural de Luxemburgo foi ensombrada pela dos seus vizinhos, mas continua viva
e vibrante, sobretudo por ter sido durante a maior parte de sua história um
país profundamente rural e, portanto, capaz de manter uma série de tradições
populares que deram origem à produção actual. Existem vários museus notáveis
localizados principalmente na capital, entre eles o Museu Nacional de História
e Arte, o Museu Nacional de História Natural, o Museu Histórico da Cidade de
Luxemburgo e o Museu de Arte Moderna Grão-Duque Jean (MUDAM). O Museu Nacional
de História Militar (MNHM), em Diekirch, é especialmente conhecido por suas
representações da Batalha do Bulge. A própria cidade do Luxemburgo é um bem a
ser preservado: está na Lista do Património Mundial da UNESCO devido à importância histórica das suas fortificações.
Artes - O país tem dado ao mundo alguns artistas de renome internacional, incluindo os pintores Jean-Baptiste Fresez (1800-1867), Nicolas Liez (1809-1892), Jean Jacoby, Joseph Kutter (1894-1941), Michel Majerus, Jean-Pierre Lamboray (1882-1962), Sosthène Weis (1872-1941), Gust Graas (n. 1924), Emile Kirscht (1913-1994) e Fony Thissen. Os escultores Claus Cito (1882-1965), Nicolas Liez (1809-1892) e Lucien Wercollier (1908-2002), e o artista Su-Mei Tse (n. 1973).
Fotografia - Na fotografia destacam-se os fotógrafos Edward Steichen (1879-1973), com dupla nacionalidade (luxemburguesa e norte-americana), Édouard Kutter (1887-1978), Charles Bernhoeft (1859-1933) e o foto-jornalista Thierry Frisch. A exposição de Steichen, “The Family of Man” (A Família do Homem) está agora instalada com carácter permanente em Clervaux e foi registada no Programa Memória do Mundo da UNESCO.
Literatura e Poesia - Na literatura ou poesia destacam-se Michel Lentz (1820-1893), Michel Rodange (1827-1876), Auguste Liesch (1874-1949) e Roger Manderscheid (1933-2010). Actualmente destacam-se Anise Koltz (n.1928), que em 2008 recebeu o Prémio Hans Arp de Literatura Francófona, e Jean Portante (n.1950),
Museu de Arte Moderna Grão-Duque Jean (MUDAM) |
Artes - O país tem dado ao mundo alguns artistas de renome internacional, incluindo os pintores Jean-Baptiste Fresez (1800-1867), Nicolas Liez (1809-1892), Jean Jacoby, Joseph Kutter (1894-1941), Michel Majerus, Jean-Pierre Lamboray (1882-1962), Sosthène Weis (1872-1941), Gust Graas (n. 1924), Emile Kirscht (1913-1994) e Fony Thissen. Os escultores Claus Cito (1882-1965), Nicolas Liez (1809-1892) e Lucien Wercollier (1908-2002), e o artista Su-Mei Tse (n. 1973).
![]() |
"Vista do Luxemburgo desde Fetschenhof", Pintura de Nicolas Liez, 1870 |
Fotografia - Na fotografia destacam-se os fotógrafos Edward Steichen (1879-1973), com dupla nacionalidade (luxemburguesa e norte-americana), Édouard Kutter (1887-1978), Charles Bernhoeft (1859-1933) e o foto-jornalista Thierry Frisch. A exposição de Steichen, “The Family of Man” (A Família do Homem) está agora instalada com carácter permanente em Clervaux e foi registada no Programa Memória do Mundo da UNESCO.
![]() |
Gëlle Fra (Dama Dourada), escultura de Claus Cito |
Monumento memorial "Gëlle Fra", em memória dos mortos na I Guerra Mundial, na cidade do Luxemburgo |
Literatura e Poesia - Na literatura ou poesia destacam-se Michel Lentz (1820-1893), Michel Rodange (1827-1876), Auguste Liesch (1874-1949) e Roger Manderscheid (1933-2010). Actualmente destacam-se Anise Koltz (n.1928), que em 2008 recebeu o Prémio Hans Arp de Literatura Francófona, e Jean Portante (n.1950),
Luxemburgo foi a
primeira cidade a ser designada como Capital Europeia da Cultura duas vezes. A
primeira foi em 1995. Em 2007, a Capital Europeia da Cultura foi estabelecida numa
imensa zona transfronteiriça, constituída pelo Grão-Ducado de Luxemburgo; o
Sarre e a Renânia-Palatinado, na Alemanha; a região da Valónia e da parte de
língua alemã da Bélgica; e a região de Lorena, na França. O evento foi uma
tentativa de promover a mobilidade e o intercâmbio de ideias atravessando
fronteiras em todos os domínios: físico, psicológico, artístico e emocional.
Gastronomia - A gastronomia luxemburguesa reflecte a posição geográfica do Luxemburgo, entre os mundos latino e germânico, tendo por base a culinária dos vizinhos da Bélgica, França e Alemanha. Possui igualmente muita influência dos emigrantes, especialmente portugueses e italianos. A culinária tradicional luxemburguesa possui uma forte base rural e camponesa, com destaque para os produtos de charcutaria, vinhos, queijos e especialidades festivas. Um dos pratos tradicionais da cozinha luxemburguesa é a Bouneschlupp (sopa de feijão verde).
![]() |
"Bouneschlupp", prato tradicional luxemburguês |
Principais recursos naturais:
Sem recursos naturais dignos de registo.
Datas comemorativas:
Dia Nacional – 23 de Junho – A Festa nacional
luxemburguesa celebra o aniversário do soberano. Em 1961, um decreto grão-ducal
fixa o dia da festa nacional a 23 de Junho, independentemente do
dia-aniversário do soberano. Embora a soberana da altura, a grã-duquesa
Charlotte, festejasse o seu aniversário a 23 de Janeiro, foi decidido celebrar
o aniversário a 23 de Junho, quando a meteorologia mais se apropria às
festividades nacionais. O seus sucessores, os grão-duques Jean (aniversário a 5
de Janeiro, reinou entre 1964 e 2000) e Henri (aniversário a 16 de Abril), não
alteraram a data, que já entrou nos costumes da população.
Símbolos nacionais:
Bandeira Nacional;
Brasão de Armas;
Hino Nacional - Ons Hemecht, ou D'Uelzecht
é o nome do hino nacional do Luxemburgo, que data do Século XIX. A letra é de Michel
Lentz (1820-1893) e a música de Jean Antoine Zinnen (1827-1898);
Insígnia do Luxemburgo.
![]() |
Insígnia do Luxemburgo |
Lema:
“Mir wëlle bleiwe wat mir sin” - ("Queremos
permanecer o que somos")
Capital: Línguas
oficiais:
Luxemburgo Luxemburguês,
francês e alemão.
Moeda oficial: Tipo
de Governo:
Euro (EUR) Monarquia
constitucional
Data de admissão como membro da ONU (Organização das Nações
Unidas):
24 de Outubro de 1945
Data de admissão como membro da União Europeia (EU):
25 de Março de 1957
Data de admissão na União Monetária Europeia (Zona Euro):
1 de Janeiro de 1999
Organizações / Relações internacionais:
- ONU – Organização das Nações Unidas;
- EU – União Europeia;
- UME – União Monetária Europeia;
- AG – Grupo Austrália;
- AIE – Agência Internacional de Energia;
- APCE – Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa;
- BIRD – Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento;
- BENELUX – Bloco Económico entre a Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo;
- CoE – Conselho da Europa;
- COI – Comité Olímpico Internacional;
- ICO – Organização Internacional do Café;
- INTERPOL – Organização Internacional de Polícia Criminal;
- IPU – União Inter-Parlamentar;
- IRENA – Agência Internacional para as Energias Renováveis;
- IRU – União Internacional de Transportes Rodoviários;
- IUCN – União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais;
- NATO /OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte;
- OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico;
- OIF – Organização Internacional da Francofonia;
- OIM – Organização Internacional para as Migrações;
- OIV – Organização Internacional da Vinha e do Vinho;
- OMC – Organização Mundial do Comércio;
- OPCW – Organização para a Proibição de Armas Químicas;
- OSCE – Organização para a Segurança e Cooperação na Europa;
- PCA – Tribunal Permanente de Arbitragem;
- PSIWMD – Iniciativa de Segurança contra a Proliferação de Armas de Destruição Maciça;
- RAMSAR – Convenção sobre as Zonas Húmidas de Importância Internacional;
- TPI – Tribunal Penal Internacional;
- UIC – União Internacional dos Caminhos-de-Ferro;
- WCO – Organização Mundial das Alfândegas;
- WIPO – Organização Mundial da Propriedade Intelectual.
Património Mundial (UNESCO):
- Bairros antigos e fortificações da cidade do Luxemburgo (1994).
Património Cultural e Imaterial da Humanidade (UNESCO):
- Procissão dançante de Echternach (2008).
Património Documental inscrito no Registo da Memória do
Mundo (UNESCO):
- Family of Man (A Família do Homem), de Edward Steichen (2003).
Fonte:
Wikipedia, a enciclopédia livre
Sem comentários:
Enviar um comentário