Dziko la Malaŵi
Republic of Malawi
República do Malawi
Localização:
África, África Austral, África Subsariana.
Origem / Pequeno
resumo histórico:
Etimologia - Desde
o tempo da era colonial que este território é conhecido por nomes relacionados
com o grande lago que o limita a oriente. Os ingleses chamaram-lhe Niassaland, do
nome por que era conhecido o lago naquele tempo: lago Niassa. Após a independência,
o novo país adopta o nome de Malaŵi e com este nome rebaptiza o lago. Malaŵi significa,
em língua cinyanja, o nascer do sol, tal como está representado na bandeira,
uma vez que, para o povo malawi é sobre o lago que nasce o sol.
História -
Embora vestígios arqueológicos revelem que o território do Malawi seja habitado
desde há 50.000 anos, só a partir de 1.500 é que se encontram registos históricos
escritos em português e inglês.
O primeiro
contacto significativo com o mundo europeu foi a chegada de David Livingstone à
margem norte do lago Malawi (lago Niassa) em 1859 e o subsequente
estabelecimento de missões da igreja presbiteriana escocesa.
Em 1891, estabeleceu-se o Protectorado Britânico da África Central, transformado em 1907 no Protectorado de Niassalândia. Em 1953 o governo britânico criou a Federação da Rodésia e Niassalândia, ou Federação Centro-Africana, que compreendia os territórios hoje referentes ao Malawi, Zâmbia, então Rodésia do Norte, e Zimbábue, então Rodésia do Sul.
Em Novembro de 1962 o governo britânico concordou em conceder à Niassalândia autonomia a partir do ano seguinte, o que marcou o fim da Federação, em 31 de Dezembro de 1963. O Malawi tornou-se um membro inteiramente independente da Commonwealth em 6 de Julho de 1964.
Em 1891, estabeleceu-se o Protectorado Britânico da África Central, transformado em 1907 no Protectorado de Niassalândia. Em 1953 o governo britânico criou a Federação da Rodésia e Niassalândia, ou Federação Centro-Africana, que compreendia os territórios hoje referentes ao Malawi, Zâmbia, então Rodésia do Norte, e Zimbábue, então Rodésia do Sul.
Em Novembro de 1962 o governo britânico concordou em conceder à Niassalândia autonomia a partir do ano seguinte, o que marcou o fim da Federação, em 31 de Dezembro de 1963. O Malawi tornou-se um membro inteiramente independente da Commonwealth em 6 de Julho de 1964.
Em 1966 torna-se uma república, ao mesmo tempo que Hastings Kamuzu Banda é
eleito presidente, sob uma constituição que permitia a existência apenas de um
partido (Partido do Congresso do Malawi - MCP), o que conduziu, em 1971, à
reeleição de Banda como presidente vitalício.
Em 1993 Banda
perdeu o título de presidente vitalício, o que abriu as portas à realização das
primeiras eleições multipartidárias, em 17 de Maio de 1994, cujos resultados
deram uma vitória escassa ao principal partido da oposição, a Frente de União
Democrática, liderado por Bakili Muluzi.
A cultura do
Malawi possui as suas raízes na cultura do povo bantú. O nome Malawi provém do
vocábulo “Maravi”, um povo bantú que emigrou do sul do Congo até cerca de 1400.
Ao chegar à parte norte do lago Malawi, deu-se a separação do grupo: um grupo
mudou para o sul ao longo da costa oeste do lago, onde constituíram um grupo
chamado Chewa, enquanto o outro grupo, os antepassados dos Nyanja da
actualidade, se espalhou pela costa este do lago até à zona sul do Malawi.
Principais recursos naturais:
Sem recursos dignos de registo. Economia assente
principalmente na agricultura, que gera mais de 90% das receitas totais de
exportação, principalmente de tabaco, chá , açúcar, algodão, amendoim e café.
Datas comemorativas:
Dia da Independência – 6 de Julho – Celebra a independência,
do Reino Unido, em 1964.
Símbolos nacionais:
Bandeira Nacional;
Brasão de Armas;
Hino Nacional - Mulungu dalitsa Malaŵi - ("Oh Deus proteja nosso país Malawi").
Insígnia de identificação das aeronaves do Malawi.
Insígnia de identificação das aeronaves do Malawi |
Lema:
"Unity and Freedom"- ("Unidade e
Liberdade")
Capital: Língua
oficial:
Ligongwe Inglês
Moeda oficial: Tipo
de Governo:
Kwacha malawiana (MWK) República
presidencialista
Data de admissão como membro da ONU (Organização das Nações
Unidas):
1 de Dezembro de 1964.
Organizações / Relações internacionais:
- ONU – Organização das Nações Unidas;
- ANWFZ – Tratado Africano para a Formação de uma Zona Livre de Armas Nucleares;
- BAFD – Banco Africano de Desenvolvimento;
- BIRD – Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento;
- COI – Comité Olímpico Internacional;
- Commonwealth of Nations – Comunidade de Nações;
- Grupo dos 77 – Nações em desenvolvimento;
- ICO – Organização Internacional do Café;
- INTERPOL – Organização Internacional de Polícia Criminal;
- IPU – União Inter-Parlamentar;
- MIGA – Agência Multilateral de Garantia de Investimentos;
- MNA – Movimento dos Países Não-Alinhados;
- OIM – Organização Internacional para as Migrações;
- OMC – Organização Mundial do Comércio;
- OPCW – Organização para a Proibição de Armas Químicas;
- RAMSAR – Convenção sobre as Zonas Húmidas de Importância Internacional;
- SADC – Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral;
- TPI – Tribunal Penal Internacional;
- UA – União Africana;
- WCO – Organização Mundial das Alfândegas;
- WIPO – Organização Mundial da Propriedade Intelectual.
Património Mundial (UNESCO):
- Parque Nacional do Lago Malawi (1984);
- Arte rupestre de Chongoni (2006).
Património Cultural e Imaterial
da Humanidade (UNESCO):
- O Gule Wamkulu (2008) (partilhado com mais dois países) – O gule wamculu remonta ao grande império Chewa do Século XVII. Era um culto secreto e, ao mesmo tempo, dança ritual praticada pela população Chewa no Malawi, Moçambique e Zâmbia. Foi dançado por membros da fraternidade Nyau, uma sociedade secreta de homens iniciados. Os membros desta fraternidade continuam responsáveis pela iniciação dos jovens na vida adulta e pela representação do Gule Wamkulu no final do processo de iniciação, celebrando assim a integração dos homens jovens na sociedade dos adultos.
Máscara de madeira da tribo chewa (UNESCO) |
- A Vimbuza, uma dança de cura (2008) – O Vimbuza é um ritual de dança de cura muito popular entre a população Tumbuka que vive no norte do Malawi. É uma manifestação de Ng'oma, uma tradição de cura muito generalizada na África de expressão bantú. Os pacientes vimbuza são geralmente mulheres que sofrem de doença mental. Os curandeiros fazem o tratamento durante várias semanas nas suas temphiri, as casas na aldeia para os pacientes. Esta tradição remonta a meados do Século XIX, desenvolvendo-se como um modo de superar as experiências da opressão. Apesar de várias tentativas para suprimir este ritual durante a ocupação britânica, tendo mesmo sido proibido pelos missionários cristãos, a vimbuza conseguiu sobreviver até aos nossos dias, convertendo-se num elemento fundamental do sistema de saúde indígena e fazendo frente à medicina moderna.
- A Tchopa, dança de sacrifício dos Lomwe, no sul do Malawi (2014) – A "tchopa" é uma arte cénica praticada pelas comunidades Lomwe no sul do Malawi. É geralmente é representado durante as celebrações organizadas para festejar a obtenção de boas colheitas e o sucesso das missões de caça, assim como servir como oferendas aos espíritos ancestrais após catástrofes, como a seca ou as epidemias. Para representar a "tchopa" é necessário ter conhecimentos e técnicas especiais de dança e música. É executada por cerca de 20 a 30 bailarinos que dançam e se cruzam em círculo, com o acompanhamento musical de tambores de três tamanhos diferentes. Alguns dançarinos levam nas suas costas sacos com ferramentas agrícolas, peles de animais, bonecas, equipamento de caça e velhos utensílios de cozinha. Cada chefe de aldeia tem um pequeno grupo de dançarinos "tchopa".
Fonte:
Wikipedia, a enciclopédia livre
Sem comentários:
Enviar um comentário